Ultima atualização 26 de fevereiro

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Allianz atinge recorde em lucro operacional e lucro líquido básico dos acionistas

Receitas totais da companhia cresceram 5,5% em 2023, atingindo 161,7 bilhões de euros
allianz
Oliver Bäte

A Allianz ampliou o histórico de entrega de lucro operacional e lucro líquido básico recordes, consolidando sua posição de liderança como uma das seguradoras globais e gestoras de ativos mais resilientes do mundo.

“Nossos resultados demonstram a confiança que os nossos clientes depositam na Allianz, bem como na resiliência e no potencial do nosso modelo de negócio e de nossos colaboradores. Nossa atividade em P&C, teve acentuado crescimento, enquanto dávamos apoio aos nossos clientes afetados por altos níveis de catástrofes naturais. Nosso segmento de Vida/Saúde entregou um crescimento sustentável, ao mesmo tempo em que desenvolvemos soluções atraentes para proteger nossos clientes dos efeitos da inflação sobre suas economias, e em nosso negócio de Gestão de Ativos obtivemos entradas líquidas robustas em um ambiente volátil no mercado de capitais” , afirma Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz.

O executivo completa: “A disciplina na nossa estratégia, na execução e na gestão de capital reforça a previsão do nosso lucro operacional para 2024, a nossa nova política de dividendos e o nosso programa atualizado de recompra de ações. Durante o ano, nós continuaremos a focar na ampliação dos benefícios da nossa escala para ampliar ainda mais nossa produtividade e converter nossa excelente experiência do cliente em crescimento rentável”. Veja abaixo os destaques financeiros da seguradora:

12M 2023: As receitas totais cresceram 5,5%, chegando a 161,7 bilhões de euros, impulsionadas pelo segmento de Ramos Elementares (P&C) devido aos efeitos positivos em termos de preço e volume, e com apoio do segmento de Vida/Saúde, sobretudo, em função do forte crescimento nos Estados Unidos. Isso foi parcialmente compensado pelas receitas menores no segmento de Gestão de Patrimônio.

O crescimento da receita interna, com os ajustes para conversão cambial e efeitos de consolidação, foi de 8%, impulsionado basicamente pelos segmentos de Ramos Elementares (P&C) e Vida/Saúde.

4T 2023: As receitas totais subiram 7,8%, atingindo 39,6 bilhões de euros, graças ao impulso de todos os segmentos de negócio. O crescimento no segmento de Vida/Saúde foi puxado basicamente pelos Estados Unidos e Itália. E no segmento de Ramos Elementares (P&C), o crescimento se deu, principalmente, em função do preço, ao passo que nossa atividade no segmento de Gestão de Ativos se beneficiou com melhores taxas de desempenho.

O crescimento da receita interna foi de 10,9%, impulsionado por todos os segmentos.

12M 2023: O lucro operacional cresceu 6,7% e atingiu 14,7 (12M 2022: 13,8) bilhões de euros. Isso se deveu, principalmente, ao segmento de Vida/Saúde, ao passo que o resultado de Ramos Elementares (P&C) teve apenas ligeiro crescimento, em meio ao aumento nos pedidos de indenização por catástrofes naturais. O lucro operacional proveniente da nossa Gestão de Patrimônio teve ligeiro recuo devido aos efeitos da conversão de moeda estrangeira.

O lucro líquido básico dos acionistas subiu para 9,1 (7) bilhões de euros. Esse aumento se deu graças a um lucro operacional maior no período em curso, bem como a um melhor resultado não-operacional devido à provisão excepcional da AllianzGI US Structured Alpha captada no período do exercício anterior. O lucro líquido atribuível aos acionistas avançou para 8,5 (6,4) bilhões de euros, em uma alta de 33%.

O lucro Básico por Ação (core EPS)3 aumentou para 22,61 (16,96) euros.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RoE)3 subiu para 16 (12,7%).

O Conselho de Administração decidiu aumentar o coeficiente de payout de 50% para 60% e propõe um dividendo por ação de 13,80 euros em 2023, o que significa um aumento de 21,1% em relação a 2022.

Em 22 de fevereiro de 2024, a Allianz anunciou um novo programa de recompra de ações de até 1 bilhão de euros.

4T 2023: O lucro operacional foi acentuado com 3,8 (4T 2022: 3,2) bilhões de euros, aumento de 17%, puxado pelo segmento de Vida/Saúde, principalmente, devido a um melhor resultado em proteção e saúde e aos impactos transicionais relacionados à adoção da norma IFRS 17 nos Estados Unidos no ano anterior. O segmento de negócios de Gestão de Ativos se beneficiou de receitas mais elevadas resultantes das comissões por desempenho mais altas.

O lucro líquido dos acionistas aumentou para 2,4 (1,6) bilhões de euros, devido ao aumento no lucro operacional e no lucro não operacional. O lucro líquido atribuível aos acionistas duplicou, registrando 2,2 (1,1) bilhões de euros.

O coeficiente de capitalização Solvency II foi de 206%, ao final de 2023, comparado aos 201%, no final de 2022. Considerando-se a aplicação de medidas de transição para provisões técnicas, o coeficiente de capitalização Solvency II registrou 229% ao final de 2023, em comparação com os 230% no final de 2022.

“Tivemos mais um ano de resultados recordes e todos os segmentos operacionais encerraram o ano acima ou próximo dos pontos médios das suas metas de lucro operacional.

Em Ramos Elementares (P&C), registramos um acentuado crescimento da receita, levado por preços saudáveis e volumes maiores. Houve crescimento em todas as nossas unidades, refletindo a força da nossa rede mundial diversificada. Nosso foco na excelência técnica nos auxiliou a amenizar com êxito o impacto da inflação sobre nosso lucro operacional que enfrentou um patamar de catástrofes naturais acima da média. O resultado do nosso investimento foi beneficiado pelas taxas de juros mais elevadas.

O lucro operacional em nosso segmento de Vida/Saúde excedeu o ponto médio da nossa previsão e também ficou bem acima do ano anterior. Nossa criação de valor tem o apoio de uma saudável margem de novos negócios que nós mantivemos fornecendo soluções atrativas para os nossos clientes, o que nos possibilitou registrar um sólido desenvolvimento de novos negócios.

Na Gestão de Ativos, nosso lucro operacional ficou acima do ponto médio da nossa previsão e obtivemos entradas líquidas positivas em um ambiente de mercado volátil. Uma relação custo/rendimento competitiva e o aumento em nossos ativos de terceiros sob gestão são um bom prenúncio de rentabilidade futura.

Continuaremos a focar na geração de retornos atrativos e sustentáveis para todos os nossos acionistas, mas sem comprometer nossa resiliência. Entramos em 2024 confiantes e visando um lucro operacional para o ano inteiro de 14,8 bilhões de euros, mais ou menos 1 bilhão de euros”, diz Claire-Marie Coste-Lepoutre, CFO do Grupo Allianz.

12M 2023: As receitas totais aumentaram 8,4%, atingindo 76,5 (70,6) bilhões de euros. Com os ajustes por transposição cambial e efeitos de consolidação, o crescimento da receita interna foi excelente com 11,2%, sustentado por um efeito de preço de 6,9%, um efeito de volume de 4% e um efeito de serviço de 0,3%. O crescimento total foi distribuído entre as diversas unidades do Grupo, tendo como principais contribuintes Allianz Partners, AGCS e Alemanha.

O lucro operacional cresceu 1,2% e foi a 6,9 (6,8) bilhões de euros, impulsionado pelo resultado mais elevado do investimento operacional, que foi parcialmente neutralizado por outros resultados mais baixos em termos operacionais e de serviço de seguros.

O índice combinado subiu 0,6 ponto percentual, chegando a 93,8% (93,3%). O índice de sinistralidade teve alta de 0,9 ponto percentual, atingindo 69,3% devido, sobretudo, ao aumento nos sinistros por catástrofes naturais e ao run-off menor. Isso foi parcialmente compensado pelo impacto favorável dos descontos e pela melhora de 0,3 ponto percentual no rácio de despesas que chegou a 24,6% (24,9%), motivado pelo índice de custo de aquisição.

4T 2023: As receitas totais tiveram aumento de 7,3% e atingiram 17,6 (16,4) bilhões de euros. Com os ajustes por transposição cambial e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi muito forte, com 9,8%, principalmente, por conta de um efeito de preço de 7,6%. O efeito de volume foi de 1,8% e o efeito de serviço de 0,5%. O crescimento total foi pulverizado entre as diversas unidades, sendo que os maiores contribuintes foram Alemanha, AGCS, Europa Central e do Leste, e Itália.

O lucro operacional teve ligeiro aumento de 1,6% indo a 1,6 (1,6) bilhão de euros, devido, principalmente, ao resultado mais alto do investimento operacional, que foi parcialmente neutralizado por outros resultados inferiores em termos operacionais e de serviço de seguros.

O índice combinado teve aumento de 0,6 ponto percentual, indo para 94,9% (94,3%). O índice de sinistralidade subiu 2,3 pontos percentuais e chegou a 71,4%, refletindo o aumento de sinistros por catástrofes naturais, o que foi parcialmente compensado por um resultado melhor do run-off. O rácio de despesa teve melhora de 1,7 ponto percentual e ficou em 23,5% devido ao custo de aquisição e ao rácio de despesa administrativa menores.

12M 2023: O PVNBP ou valor atual dos prêmios dos novos negócios subiu para 67,3 (66,2) bilhões de euros, basicamente devido ao maior volume nos Estados Unidos e na Allianz Re, o que foi parcialmente compensado por prêmios únicos menores e impactos econômicos primariamente provenientes de descontos na Alemanha.

O lucro operacional subiu para 5,2 (4,2) bilhões de euros, acima do ponto médio previsto, levado, sobretudo, pelos Estados Unidos, devido aos impactos transicionais relacionados à adoção da norma IFRS 17 no ano anterior, bem como ao melhor desempenho de Proteção e Saúde na França e região Ásia-Pacífico. A liberação da margem de serviço contratual (CSM) esteve totalmente alinhada com as expectativas de 5 (5) bilhões de euros.

Margem de serviço contratual (CSM) aumentou para 52,6 (52,2) bilhões de euros, puxada, principalmente, por um forte crescimento normalizado de 4,9%, com o apoio de uma economia favorável com taxas de juros mais baixas e mercados acionários em alta, o que foi em parte neutralizado por variações não econômicas devido a mudanças de modelo e de pressupostos.

A margem de novos negócios permaneceu estável em 5,9% (5,9%). O valor dos novos negócios aumentou para 4 (3,9) bilhões de euros, devido aos volumes maiores nos Estados Unidos e na Allianz Re, sendo parcialmente compensando por efeitos do mix de negócios nos Estados Unidos.

4T 2023: O PVNB aumentou para 16,7 (15,2) bilhões de euros, devido, principalmente, aos maiores volumes nos Estados Unidos e na Itália, parcialmente neutralizado pelos efeitos de conversão cambial nos Estados Unidos, Ásia-Pacifico e Turquia, bem como pelos impactos econômicos primariamente devidos aos descontos mais elevados na Alemanha e Itália.

O lucro operacional subiu para 1,4 (1,1) bilhão de euros. As maiores contribuições vieram dos Estados Unidos, Ásia-Pacífico e França. A liberação da margem contratual de serviço (CSM) foi de 1,3 (1,4) bilhão de euros.

A margem de serviço contratual (CSM) subiu para 52,6 (52,1) bilhões de euros. Os novos negócios e o retorno esperado em andamento foram superiores aos do trimestre anterior, o que levou a um crescimento normalizado de 1,6% no quarto trimestre. Movimentos negativos de caráter não econômico, incluindo discrepâncias de experiência e mudanças de pressupostos, foram amplamente compensados pelas evoluções econômicas positivas.

A margem de novos negócios (NBM) mudou para 5,9% (6,4%). O valor dos novos negócios (VNB) permaneceu estável em 1,0 (1,0) bilhão de euros. As vendas maiores nos EUA e na Itália foram parcialmente neutralizadas tanto por efeitos de transposição cambial como por efeitos do mix de negócio nos Estados Unidos.

12M 2023: As receitas operacionais recuaram em 1,8% e ficaram na marca de 8,1 bilhões de euros, visto que as comissões de desempenho mais elevadas foram compensadas pelas receitas inferiores provenientes dos ativos sob gestão (Aum). Com os ajustes por efeitos de conversão cambial, as receitas operacionais registraram crescimento de 0,6%.

O lucro operacional foi de 3,1 (3,2) bilhões de euros, excedendo o ponto médio da nossa previsão. Apesar do recuo de 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, houve aumento de 0,2% após os ajustes por efeito de transposição cambial. A relação custo-rendimento (CIR) ficou estável em 61,3% (61,2%).

Os ativos de terceiros sob gestão foram de 1,712 trilhão de euros em 31 de dezembro de 2023, um aumento de 77 bilhões de euros desde o final de 2022. Efeitos de mercado positivos de 103,9 bilhões de euros e entradas líquidas de 21,5 bilhões de euros foram mais que suficientes para contrabalançar os efeitos negativos da conversão cambial da ordem de 46,4 bilhões de euros.

O total de ativos sob gestão foi de 2,224 trilhões de euros no final de 2023, com alta 82 bilhões desde o final de 2022, e em linha com os resultados da gestão de ativos de terceiros, incluindo efeitos de mercado positivos de 130 bilhões de euros, entradas líquidas de 3,1 bilhões de euros e efeitos negativos de transposição cambial de 49,6 bilhões de euros.

4T 2023: As receitas operacionais atingiram 2,3 bilhões de euros, uma alta de 10,1%, visto que as comissões por desempenho aumentaram de forma significativa, assim como também as receitas decorrentes de ativos sob gestão. Com ajustes por efeito de transposição cambial, as receitas operacionais tiveram crescimento de 14,6%.

O lucro operacional aumentou em comparação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 912 (805) milhões de euros. Com ajustes por efeito de transposição cambial, o lucro operacional teve alta de 18,1%. A relação custo-rendimento (CIR) subiu para 60,5% (61,6%).

Os ativos de terceiros sob gestão totalizaram 1,712 trilhão de euros em 31 de dezembro de 2023, um aumento de 42 bilhões de euros desde o final do terceiro trimestre de 2023. Com relação a estes, os efeitos de mercado favoráveis de 96,7 bilhões de euros mais do que compensaram os efeitos negativos de transposição cambial de 46,8 bilhões de euros e as saídas líquidas de 6,5 bilhões de euros.

O total dos ativos sob gestão era de 2,224 trilhões de euros no final do quarto trimestre, um aumento de 62 bilhões de euros desde o final do terceiro trimestre, e em linha com os resultados para ativos de terceiros sob gestão, incluindo efeitos de mercado positivos de 124,6 bilhões de euros, efeitos negativos de transposição cambial de 50,6 bilhões de euros e saídas líquidas de 12,3 bilhões de euros.

N.F.
Revista Apólice

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