Ultima atualização 22 de novembro

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Vai viajar nas férias? Saiba a importância de ter o seguro residencial

Diferente do que muitos pensam, apesar de mais comum, a cobertura contra incêndios e furtos e outros acidentes é o foco da adesão e fazem parte do plano básico

Planejando a viagem do final do ano? Destino escolhido, roteiro organizado. Mas já pensou na segurança do seu lar e dos pertences que ficarão para trás durante sua ausência domiciliar? Essa é uma preocupação que muitos acabam deixando de lado durante as férias, mas os dados servem de alerta. O último levantamento feito pela Pesquisas por Amostras de Domicílios (Pnad 2021), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que em um período de um ano, ocorreu 1,7 milhão de furtos de domicílios. Só em São Paulo, por exemplo, mais de 382 mil furtos foram registrados de janeiro a agosto deste ano, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado. O mesmo acontece com caso de incêndio. Por mais que as pessoas tenham a impressão de que um incêndio, tende ser um risco menor, só em 2020, segundo a SNSP (Secretaria Nacional de Segurança Pública), ocorreram mais de 262 mil incêndios no país.

Então, como prevenir e deixar seu lar mais seguro? Na sua presença ou na sua ausência, como em caso de viagens, o seguro é um grande aliado. Mesmo se houver investimento em mais segurança e tomar todos os cuidados, estamos constantemente expostos a situações e acidentes inesperados e são nesses momentos que o seguro residencial é lembrado.

Apesar dos dados alarmantes, André Moreno, especialista em seguros e diretor regional SP Centro Norte da Lojacorr, reforça que ainda há um mercado a se explorar e conscientizar a população sobre essa proteção. “Todos deveriam proteger seus lares, principalmente porque lá é o abrigo da sua família, mas a cada 5 residências/apartamentos no Brasil, apenas uma conta com uma proteção de uma apólice de seguros”, conta.

Ainda que poucas pessoas priorizem essa proteção, segundo dados da Lojacorr, de janeiro a outubro deste ano, o seguro residencial cresceu 13,7% no país, se comparado ao mesmo período do ano passado. A Zurich Seguros também sentiu esse avanço. Desde 2020, a seguradora mais do que triplicou o seu volume de prêmios no produto, no comparativo de janeiro a agosto. “Dado o produto ter uma penetração ainda baixa no mercado (apenas 17% das residências no país tem seguro), há um enorme potencial de crescimento nesta frente”, afirma José de Andrade Junior, superintendente de Seguros da companhia.

Além do básico

Diferente do que muitos pensam, apesar de mais comum, a cobertura contra incêndios e furtos e outros acidentes é o foco da adesão e fazem parte do plano básico. Segundo José, existe sempre a chamada “cobertura básica”. “É a cobertura mínima necessária para a contratação do seguro e que estão inclusos proteção contra danos por incêndio, explosão, fumaça e até por uma queda de aeronave”, mas explica que a personalização faz parte e o segurado pode contratar coberturas conforme sua necessidade e que podem incluir desde proteção para os móveis, eletrodomésticos e objetos pessoais da residência, bem como responsabilidade civil em caso de danos a terceiros. Hoje, a seguradora trabalha com três opções de planos de assistência 24 horas e, inclusive, tem incorporado diferenciais sustentáveis em seus produtos.

André também afirma que o seguro de modo geral tem outros benefícios que não servem apenas para esses imprevistos, mas também como prevenção e assistência. “Hoje o seguro residencial também cobre eventos de vendaval, danos elétricos, roubo ou furto qualificado, vazamentos de tubulações, responsabilidade civil familiar. Sem falar nas diversas assistências, que oferecem desde conserto de eletrodomésticos nas linhas branca e marrom (alguns produtos até repõem as peças danificadas), limpeza de caixa d’água, limpeza de calhas, até os chamados check ups residenciais, onde são verificados possíveis vazamentos, entupimentos, ralos, sifões, entre outras coberturas que custam muito pouco, porém geram uma grande tranquilidade”, explica.

Essa realidade de ampliar cada vez mais as assistências e outras coberturas, foi uma necessidade vista pelo próprio mercado. A Zurich Seguros, por exemplo, ampliou seu produto visto que nesses últimos anos houve a necessidade do isolamento durante a pandemia e a intensificação do home-office, colocando as pessoas por mais tempo em casa. “Com isso, o risco de acidentes e problemas domésticos também ficou mais recorrente, deixando evidente a importância de serviços que vão da cobertura de acidentes até serviços emergenciais”, afirma o superintendente.

É o que priorizou a analista de branding, Fernanda Roling, que conta que contratou o seguro para sentir que a sua casa está em segurança e poder sair tranquila, além de poder utilizar algumas assistências durante o ano e poder fazer aqueles reparos que sempre deixava para depois. “Já acionei a assistência 24h, tanto para manutenção, que foi a limpeza da caixa d’água, quanto para uma situação emergencial em que precisei de encanador e foi ótimo, pois o seguro cobriu a peça e a mão de obra do profissional”, relata.

Acessibilidade e escolha ideal

Por oferecer tantos benefícios ou por tratar-se de um imóvel, a maioria da população acredita que o produto não é viável financeiramente, mas André afirma que o preço é acessível e pode surpreender. “Quem nunca recebeu um orçamento de seguro para sua casa, não imagina o quanto a relação custo benefício é ótima! Algumas pessoas acham que as taxas são proporcionais ao que elas pagam no seguro dos seus carros, o que é um engano, proteger sua casa é bem mais barato do que se pensa”, fala o diretor.

Entretanto, o executivo ainda alerta que não é pelo preço que se deve escolher o seguro ideal para sua residência. É importante contar com o corretor de seguros, entender sua realidade e personalizar com a sua necessidade. O mesmo explica José, que diz que “o corretor de seguros está capacitado para ajudar o cliente a montar a cobertura mais adequada”.

Foi o caso da Fernanda, que contou com o apoio da sua corretora para entender e escolher a melhor proposta e qual tinha as melhores coberturas. “Quando mencionei que trabalhava em casa, ela já ofereceu a cobertura de home office, para garantir a cobertura dos equipamentos da empresa também. Ela teve uma visão ampla sobre as necessidades que eu nem sabia que eu tinha e está sempre acompanhando os seguros que temos contratado”, afirma.

N.F.
Revista Apólice

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