EXCLUSIVO – Trazer pessoas diferentes para o ambiente de trabalho e deixar o colaborador mais confortável e feliz são objetivos que a Generali do Brasil persegue. A qualidade de vida é uma das metas desejadas e há várias formas de buscá-las. Uma delas foi a extensão da licença maternidade/paternidade. “Queremos dar melhores condições para as nossas pessoas que querem ter filhos”, explica a Head de RH da seguradora, Débora Pinto. Após o período de licença, as mulheres que estiverem amamentando podem ficar inteiramente em home office.
O programa entrou no regime Empresa Cidadã, mantido pela Receita Federal, que oferece benefícios fiscais às empresas que oferecem licença maternidade e paternidade estendida a seus empregados. O governo federal custeia a prorrogação do benefício, deduzindo do imposto o custo do empresário na prorrogação das duas licenças.
Toda empresa tem caráter pedagógico, porque a diversidade não é só ser capaz de atrair grupo minorizado, para fazer com que estas pessoas participem e se sintam abraçadas. “É preciso saber se comunicar e interagir. Por isso fazemos vários cursos, do tipo ‘como eliminar vieses inconscientes, chamamos palestrantes de grupos minorizados para ensinar à pessoas o letramento sobre o tema. Não é vergonha reconhecermos que estamos nos preparando para conhecer mais estes grupos e adaptar nossas normas e políticas”, explica Débora.
O recrutamento interno é uma grande ferramenta para fazer os colaboradores crescerem. Para as mulheres do Grupo é oferecido cursos de formação de lideranças para que elas possam avançar na hierarquia ca Generali. É uma diretiva global. “Temos a preocupação de ter mais mulheres em todos os níveis. Investimos nelas para cuidar do acompanhamento daqueles que assumem novos cargos e colaboramos para que elas se sintam mais seguras nas novas posições”, pontua Débora, acrescentando que o investimento acontece em formação, treinamento e comunicação.
Debora ressalta que a companhia deve cumprir o seu papel social. “Se cada um fizer a sua parte, podemos avançar para uma sociedade mais igualitária. Não podemos aceitar que um jovem negro, ao terminar a faculdade, não consiga um emprego por falta do capital social, perdendo a vaga para um branco. Temos o papel de sermos um empregador consciente”, refletiu a executiva.
Kelly Lubiato
Revista Apólice