Ultima atualização 25 de julho

Presença digital, atendimento consultivo e personalização garantem futuro do corretor

Especialistas participaram do primeiro dia do CQCS Insurtech & Innovation para debater qual o futuro e a importância da categoria

CQCCS Insurtech & Innovation 2023 (EXCLUSIVO) – Em um dos últimos painéis do primeiro dia do CQCS Insurtech Innovation, que aconteceu hoje em São Paulo, especialistas do mercado debateram qual o futuro do corretor de seguros e a postura que esses profissionais devem adotar para continuarem sendo relevantes na venda de produtos e serviços.

Eduardo Marcellini, fundador da Stoa, abriu o painel falando sobre o legado da pandemia e seus impactos distribuição de seguros. ”A pandemia potencializou o favoritismo pela compra de seguros online. No Brasil, a preferência pela compra digital já é maior que a presencial. Somos a segunda maior população que passa mais tempo no smartphone, sendo o WhatsApp a plataforma mais utilizada. Além disso, o brasileiro tem uma alta disposição em fornecer dados para terceiros: o país é o terceiro com o maior índice da parcela de população disposta a compartilhar dados com seguradoras e corretoras”.

Sobre o futuro do mercado, Marcellini ressaltou que é de extrema importância que as empresas invistam na capacitação do corretor para que as projeções de crescimento do setor se concretizem. ”Os seguros de pessoas e a previdência complementar aberta devem crescer 70% até 2030, apresentando uma arrecadação de 364,4 milhões. Para que isso aconteça, os corretores precisam adotar tecnologias para melhorar a experiência do cliente e gerenciar dados de maneira eficiente. Os pequenos e médios corretores, principalmente aqueles que não tem uma equipe para cada carteira, precisa acompanhar todas as evoluções do mercado para que eles possam atender o segurado de forma personalizada”.

Eva Miguel, diretora executiva de Produção Brasil na Porto, comentou sobre as iniciativas que a seguradora vem adotando para empoderar os corretores parceiros e a importância da categoria para o setor. ”Na campanha #CorretorÉPraSempre, reforçamos a nossa visão de que somos uma empresa que tem o corretor como seu principal canal de venda. Por mais que estamos apostando em outras formas de distribuição, o corretor é o único capaz de criar um vínculo com o cliente e entender suas necessidades, filtrando quais soluções são as mais adequadas para cada tipo de segurado”.

Segundo a executiva, é preciso que os corretores estejam sempre se atualizando, utilizando a tecnologia e a digitalização no processo de venda. ”Os hábitos de consumo mudam, mas o corretor continua ali. Então quando o cliente contrata o seguro de vida ou um plano de previdência, por exemplo, ele quer receber um atendimento humanizado, tanto no momento de assinar a apólice quanto no sinistro. Para isso, é preciso instigar as novas gerações a entrarem no mercado para que o trabalho do corretor seja perpetuado. Ao gerar valor durante a venda do produto, o corretor comprova a sua importância na vida do segurado, que é o maior ativo desse profissional. Com o avanço da tecnologia, vejo a oportunidade do corretor transitar por todos os produtos e serviços disponíveis”.

Fabio Lessa, diretor Comercial na Capemisa, também abordou o impacto da tecnologia no setor e na rotina do corretor de seguros. De acordo com o executivo, o dinamismo da era da digitalização é algo que deve estar no radar dos corretores, para que eles possam continuar sendo protagonistas na relação com o cliente. ”O consumidor pode procurar no google, olhar em marketplaces e diversas plataformas, mas ele só compra o seguro se o corretor aprovar. Como seguradora, é nosso dever oferecer essa capacidade tecnológica aos parceiros, além de treinamentos que ajudam na comercialização”.

De acordo com uma pesquisa da SuperOffice, a principal prioridade das empresas nos próximos cinco anos é a experiência do cliente: 45,5% das companhias entrevistadas devem realizar investimentos nesta área. ”No produto Vida&Eventos da Capemisa, todo processo de contratação é feito 100% online, com assinatura eletrônica, emissão de apólice em cinco minutos e contratação em até 60 minutos antes do evento. É dessa forma que o corretor de seguros demonstra sua importância, estando preparado para oferecer a jornada que o cliente deseja no momento da venda. O Open Insurance pode até dar a vantagem do consumidor analisar o menor preço de determinado produto, mas só o corretor tem a capacidade de afirmar se aquela cobertura é adequada. Portanto, o profissional deve ter a visão de um empreendedor e focar nas atividades que trazem rentabilidade ao negócio”.

Nicole Fraga
Revista Apólice

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