EXCLUSIVO – Na abertura do segundo dia do LC Summit, organizado pela Rede Lojacorr, em Curitiba/PR, o presidente do conselho da empresa, Diogo Arndt, ressaltou que o mercado foi pressionado pelo regulador para inovar, mas ainda não ficou provada a necessidade de mudanças nos modelos de compra de seguro. O corretor de seguros ficou no meio deste processo, aguardando a sua evolução. “Acontece que o dinheiro está acabando e as empresas do Sandbox regulatório para cada R$ 1 milhão em vendas tiveram R$ 1 milhão de prejuízo”, verificou Arndt.
Ele destacou também o risco de gastar muito para a aquisição de novos clientes e o risco da sinistralidade das vendas diretas. “Estes modelos não estão parando em pé. Os modelos mais sustentáveis estão buscando os corretores de seguros para fazer a distribuição de seus produtos”, acrescentou. O mercado melhorou a jornada dos consumidores com a tecnologia, diminuindo o tempo de emissão, agilizando os processos de regulação de sinistros etc.
“O corretor de seguros é quem compra o risco de aquisição do cliente no modelo atual e o mercado se equilibra nisso há décadas. Os fornecedores não vendem, eles compram o risco”, apontou Arndt.
Dirceu Tiegs, presidente da Lojacorr, afirmou que nos últimos 12 meses a Rede foi procurada por todas as empresas de venda direta e do Sandbox para distribuir seus produtos. “Temos capacidade, crescemos mais que o PIB e temos uma presença relevante no setor”.
Kelly Lubiato, de Curitiba
Revista Apólice