Ultima atualização 28 de fevereiro

Plano de saúde mais barato é principal razão para portabilidade de carências

De acordo com dados divulgados pela ANS, foram mais de 300 mil consultas ao exercício da portabilidade de carências ao longo de 2022

Pesquisas da ANAB (Associação Nacional das Administradoras de Benefícios) vêm identificando um comportamento comum entre beneficiários de planos de saúde: a maioria considera o benefício bastante valorizado, quem o utiliza tem medo de perder e 47% dos beneficiários precisou ajustar o orçamento para mantê-lo no último ano. Não à toa, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) acabou de divulgar dados sobre o número de consultas ao exercício da portabilidade de carências: foram mais de 300 mil ao longo de 2022, sendo 39% de consumidores interessados num plano de saúde mais barato.

“Para não perder o acesso ao benefício, uma das alternativas das famílias é exercer a portabilidade de carências, medida que permite a mudança de plano mais em conta, sem perder as coberturas necessárias e sem a necessidade de cumprir novos prazos para utilização dos serviços, explica Alessandro Acayaba de Toledo, advogado especialista em Direito e Saúde e presidente da ANAB.

Muitos consumidores, no entanto, não sabem muito bem como exercer esse direito. Pensando nisso, a ANAB disponibilizou em seu site o Guia de Portabilidade dos Planos de Saúde, um material didático e gratuito com todas as informações necessárias para o beneficiário solicitar a mudança e também utilizar a regra para melhor
gestão financeira de seu orçamento pessoal ou familiar.

“Ter plano de saúde hoje é um dos maiores desejos de consumo do brasileiro, atrás apenas da casa própria e de educação. Enquanto o número de novos beneficiários cresce, vemos também uma parcela de pessoas que buscam uma solução para manter o plano, especialmente em virtude do preço”, aponta Toledo.

Procurando auxiliar o consumidor a buscar benefícios mais adequados ao seu perfil e orçamento, as administradoras de benefícios têm criado junto às operadoras produtos para atender quem tem interesse em manter no serviço e reduzir os valores da mensalidade, com o atendimento de redes médica-hospitalares de alcance regional, com foco em necessidades locais; e por parcerias com operadoras verticalizadas, que possuem seus próprios locais de atendimento ao paciente.

“Nos últimos 10 anos, a atuação das administradoras de benefícios gerou uma economia de mais de R$ 7 bilhões. Um valor que representa a diferença entre o reajuste anual pedido pelas operadoras e o efetivamente cobrado dos clientes após a atuação dessas empresas na negociação em prol dos consumidores”, acrescenta Toledo.

N.F.
Revista Apólice

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