Ultima atualização 08 de novembro

Susep pacifica normas e valoriza atuação do corretor de seguros

Alexandre Camillo, superintendente da entidade, revelou também sua vontade de continuar como superintendente da autarquia após a troca do Governo Federal
susep
Alexandre Camillo

EXCLUSIVO – O superintendente da Susep, Alexandre Camillo, participou do almoço do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo e trouxe algumas novidades. Como ele mesmo costuma dizer, é preciso construir as pautas baseadas no diálogo.

O decreto-lei 10139, que dispõe sobre a revisão e a consolidação dos atos normativos inferiores a decreto editados por órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, também é conhecido como revisaço. “Na Susep 730, normas deveriam ser revistas para que a sociedade e superviosinadas tivessem mais facilidade de entendimento do setor”, explicou Camillo.

Nesta oportunidade de rever as normas, foi orientado pelo Governo que a Susep deixasse de ter papel descritivo para ter papel orientativo, para ter regras diminutas e mais flexíveis.

Sobre o Open Insurance, o superintendente disse que a compreensão sobre o tema é muito rasa. “O normativo é uma maneira de permitir que o consumidor possa levar o que tem de produto ou serviço em um fornecedor para buscar uma oferta melhor, quer seja em benefício, atendimento ou financiamento”, declarou o superintendente.

Sou um servidor público e atuo para todo o mercado de seguros. Se for da vontade de todos, continuo na superintendência.

Alexandre Camillo

“Corrigimos alguns pontos que não estavam ao agrado. Tratamos de promover o entendimento e superar os pontos que eram fundamentais para o setor”, descreveu Camillo: a questão dos grandes riscos, que não fazia sentido estarem no projeto do Open Insurance, porque ele é vocacionado para o varejo; os dados embarcados, se eles eram do cliente e se necessitava de autorização. Eles poderiam causar assimetrias; ajuste de prazo para gerar interoperacionalidade, para que no final do processo se tenha o Open Finance; a SISS (Sociedade Iniciadora de Serviços de Seguros), uma transação eletrônica representante do consumidor. Não havia embasamento no Sistema Nacional de Seguros Privados, o que traria um desconforto para os corretores de seguros.  Foi trocada pelo SPOC (Sociedade Processadora de Opções do Cliente) Ele faz parte do contexto. Se a seguradora entender que tem capacidade para captar os dados e transmiti-los, ela poderá fazer isso diretamente.

Pela primeira vez na história foi criada a IMS (Iniciativa do Mercado de Seguros) formada por uma equipe de nove representantes do Governo, para ouvir as demandas do mercado. “Foram trazidos 31 temas, que foram depurados em cinco 1- Recursos previdenciários/ Capitalização como garantia; 2 – Contra garantia; 3 – Autorregulação; 4 – Agente fiduciário para LRS/ SSPE; 5 – Mediação.

CORRETORES DE SEGUROS

Depois de um período conturbado, finalmente a autarquia olha para os intermediários do mercado de seguros com maior delicadeza. Camillo é o terceiro corretor de seguros a ocupar este cargo. Desde então, foram realizadas algumas correções de rota.

O cadastramento dos corretores de seguros voltou a ser realizado pela Fenacor – Federação Nacional dos Corretores de Seguros, através dos Sindicatos regionais. Além disso, a autorregulação da categoria já foi regulamentada pela autarquia.

Apenas a circular 382, que obriga a publicação dos valores das comissões dos corretores de seguros e a questão do cliente oculto ainda é passível de mudança, porque depende de regulamentação específica.

Kelly Lubiato
Revista Apólice

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