EXCLUSIVO – Os roubos e furtos de celulares no Brasil vêm crescendo constantemente. De acordo com uma pesquisa realizada no ano passado pela consultoria em telecomunicações Mobile Time/Opinion Box, 35% dos brasileiros já tiveram o celular roubado ou furtado ao menos uma vez. Só em São Paulo, foram registrados 26.484 furtos e 34.338 roubos de smartphones nos dois primeiros meses do ano, segundo um levantamento feito pela GloboNews.
Para amenizar o stress que essa situação provoca, o seguro para celular é um aliado fundamental. O produto pode cobrir, a depender da apólice adquirida, roubo; furto qualificado ou simples; quebra acidental; e danos causados por líquido.
Dados do ISP (Instituto de Segurança Pública) demonstram que no Rio de Janeiro, entre janeiro e abril deste ano, foram computados 9.140 furtos de celular no estado, o maior número da série histórica, iniciada em 2003. A Susep (Superintendência de Seguros Privados) não tem dados específicos sobre apólices relativas a celulares. Contudo, estimativas do setor apontam para um crescimento de até 15% nos seguros para smarthphones só em 2021.
Na Ciclic, foi registrado um aumento na sinistralidade do seguro celular mês a mês em 2022, sendo 57 acionamentos em janeiro, 71 em fevereiro, 78 em março e 111 em abril. Em relação à procura pelo produto, a insurtech também registrou um crescimento de 68,13% em 2021, quando comparado com 2020. De janeiro a abril, esse aumento foi de 83,84% em 2022, quando comparado ao mesmo período do ano passado. “Nossa missão é entender as reais necessidades dos brasileiros e, por meio de seguros e serviços de proteção, proporcionar um cotidiano mais tranquilo e protegido para todos. Estamos avançando na construção de novas soluções e proteções para atender a todos os consumidores”, afirma Bruna Melo, Chief Operating Officer da empresa.
A Zurich, além de contar com o seguro para celular no portfólio, também oferece em parceria com duas instituições financeiras uma proteção para transações bancárias, como PIX, TED e DOC, em caso de roubo ou furto do aparelho. Uma delas é o “Seguro C6 Conta”, oferecido para os clientes pessoa física e jurídica do C6 Bank. Com prêmios mensais entre R$ 1 a R$ 20, conforme a cobertura e capital escolhidos, o produto cobre prejuízos decorrentes de transações bancárias. Já para os correntistas do Banco Mercantil, o seguro “Transferência Protegida” também garante proteção para os segurados que passarem por transações eletrônicas indevidas em suas contas. A apólice custa R$ 5,99 por mês e proporciona indenização para cobrir prejuízos de até R$ 5 mil.
“Antes, quando uma pessoa perdia o telefone celular, o prejuízo material era basicamente relacionado ao aparelho. Hoje, devido à sua importância e das funcionalidades dos aplicativos, o custo de um novo é alto, além da dependência maior do aparelho devido às diversas funcionalidade e por ser, para muitos, uma ferramenta de trabalho. Ao ter um seguro e utilizá-lo, a pessoa entende o valor desse tipo de proteção. Assim, quando os clientes entendem e sentem esse valor, passam a incorporar o seguro em suas vidas”, ressalta Sidemar Spricigo, diretor Comercial de Parcerias da seguradora.
Para Jarbas Medeiros, diretor-executivo de Ramos Elementares da Porto, é fundamental conscientizar a população de que uma solução como essa vai garantir segurança ao proprietário do aparelho no momento do sinistro. “Além disso, através do seguro celular, o corretor tem a oportunidade de trabalhar o produto e, a partir desta comercialização, apresentar todo seu portfólio de soluções para os mais diferentes perfis de consumidores, o que abre a possibilidade de gerar mais negócios”.
Na Pier, o pagamento do produto funciona de forma mensal, ou seja, ao pagar a mensalidade o cliente automaticamente renova o contrato, podendo ser cancelado a qualquer momento. “Contar com a proteção de um seguro é importante para trazer, acima de tudo, tranquilidade para as pessoas. Entendemos que muitas delas assumem prestações no ato da compra ou juntam dinheiro por meses para adquirir o bem, por isso é fundamental contratar uma apólice”, diz Flávia Molina – CMO da insurtech.
Nicole Fraga
Revista Apólice