O mercado de seguros brasileiro passa por grande transformação. Para colocar luz em algumas dessas mudanças, o CQCS Insurtech & Innovation que vai acontecer nos dias 23 e 24 de novembro, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo, criou pilares em que estarão agrupados os assuntos que mais chamam atenção nessa transformação.
O fundador do CQCS, Gustavo Doria Filho, explica que a criação dos pilares é uma oportunidade para que as empresas possam compartilhar com o mundo o que elas vêm fazendo para tornar a vida do ser humano melhor.
Um dos pilares é chamado “Bem-Estar (wellness)”. Nele estarão agrupadas as empresas que desenvolveram inovações e que buscam levar melhora na qualidade de vida das pessoas. Desde sistemas de diagnósticos a programas de saúde e qualidade de vida, tudo sobre esses assuntos estarão concentrados neste pilar. “Hoje, seguro de vida, saúde, até investimentos apostam no bem-estar do segurado”, pontua Doria.
Outro pilar que tem tudo para também ser destaque é o “Novo Normal”. Desde a gestão de Joaquim Mendanha na Susep, uma série de medidas foram implementadas para transformar o mercado: desde a flexibilização na reposição de peças, que ajudou a criação do seguro auto popular até o lançamento do sandbox e hoje, com Solange Vieira à frente da autarquia, novas ações vêm sendo implementadas.
A ideia desse pilar, segundo Doria, é permitir que mais pessoas vejam o quanto o mercado de seguros brasileiros está mudando e onde ele vai chegar. “É fundamental que essa informação seja compartilhada para que todos possamos caminhar juntos para um mercado de seguros mais forte que possa atender melhor a sociedade”, ressalta o fundador do CQCS.
No CQCS Insurtech terá um espaço especial para inovações diversas. É o pilar chamado “Super Tech”. Gustavo Doria Filho lembra que há uma série de soluções tecnológicas que ajudam o bom andamento do setor. “São coisas incríveis que estão acontecendo e ajudando a transformar a indústria”, diz ele. Um bom exemplo é a autovistoria que ficou popular durante a pandemia, ou mesmo a liquidação de sinistro por meio de inteligência artificial. “No CQCS tem espaço para todos que estão envolvidos com inovação”, acentuou.
Outro pilar que também é importante é o chamado “Vitória da Distribuição”. Ao longo dos anos, os Corretores de Seguros enfrentaram diversas situações que tentaram tirá-los do mercado ou reduzir sua força de venda. Desde a venda direta de seguros nos bancos até a chegada da internet.
Os bancos tentaram e não conseguiram. “Os bancos que mais vendem seguros é por intermédio do corretor de seguros”, destaca o fundador do CQCS. Com a chegada da internet, mais uma vez, os Corretores foram colocados à prova e, mais uma vez, estão sendo reconhecidos como fundamentais na distribuição.
Doria lembra que grandes marcas do mundo, como a empresa Lemonade, que criaram projetos e fizeram captação de recursos afirmando que venderiam de maneira direta, hoje estão revendo seus projetos e criando núcleos integrados por Corretores de Seguros. Esses núcleos registram melhores resultados em quantidade e qualidade de vendas.
Gustavo Doria lembra que o valor do seguro não aumenta por conta da presença do Corretor de Seguros. Além disso, a empresa que opta por não usar o trabalho do Corretor precisa investir em marketing digital. “O Corretor de Seguros faz uma triagem da qualidade de seguros que estão sendo contratados. Além disso, a fraude no digital é grande e só fica sob controle quando tem o Corretor de Seguros no processo”, afirmou.
Para ele há seguros que podem ser vendidos de forma direta. “Mas os seguros tradicionais são muito melhor distribuídos pelos corretores e a mudança de estratégia dessas grandes insurgentes é a vitória da distribuição”.
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