Ultima atualização 28 de fevereiro

Open Insurance tem grande potencial para alavancar mercado segurador

Movimento tem como objetivo contribuir para a inovação em aplicações, serviços e modelos de negócio no setor e promover interação entre empresas

Seguindo o atual movimento da transformação digital, as seguradoras procuram simplificar os processos para otimizar a operação, visando facilitar a negociação e aumentar os ganhos da empresa.

É nesse meio que surge o Open Insurance. Esse conceito é um movimento de oferta de serviços e dados a parceiros, comunidades e startups com o objetivo de contribuir para a inovação em aplicações, serviços e modelos de negócio para o mercado segurador.

Na estrutura do Open Insurance, os produtos, serviços, informações e funcionalidades de uma seguradora ficam disponíveis para consumo por qualquer outra empresa que faça parte do ecossistema. Essa interação acontece em uma plataforma, de uma maneira fácil e com acesso para todos os envolvidos.

Mas afinal, quais são as regras básicas desse movimento?

1 – O segurado é o proprietário dos seus dados;

2 – Dados, produtos, serviços, transações são disponibilizadas em tecnologia comum pelo API (Application Programming Interfaces);

3 – Exposição de API’s de forma organizada facilita o acesso;

4 – Gestão de concessões;

5 – Padronização de dados.

No Open Insurance, a integração de serviços é a base de tudo. Por isso, para tornar essa entrega conjunta viável, o uso das aplicações como protocolo padrão de integração é fundamental. São as API’s que permitem que todas as companhias envolvidas estejam informadas em tempo real sobre o negócio.

Na prática, é somente a partir da combinação de arquiteturas de API’s abertas, inseridas em aplicativos de seguros, que o tipo de parceria do Open Insurance se torna possível.

É o acesso às aplicações que permite o compartilhamento de dados entre diferentes seguradoras, startups, bancos, insurtechs e outras organizações. No geral, o movimento só é possível por conta do uso inteligente das APIs.

O fato de muitos produtos de seguros serem já tratados na mesma plataforma (em geral Internet Bankings), ou em plataformas semelhantes às bancárias, irá despertar mais a curiosidade do consumidor para o tema.

As companhias de seguros podem capturar o novo valor quando se tornam atores-chave neste novo ecossistema. É a oportunidade perfeita para remodelar as interações atuais e ocasionais dos clientes para um relacionamento mais interativo e, assim, mais relevante.

Veja mais sobre o assunto no site da GR1D Insurance.

N.F.
Revista Apólice

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