A Mapfre apresentou um lucro de R$ 307,4 milhões nos primeiros nove meses de 2019, apresentando um crescimento de 82% em relação ao mesmo período no ano passado. O desempenho foi impulsionado pela evolução dos negócios de Auto e Seguros Gerais, com melhora significativa de mais de 12 pontos percentuais do índice combinado, que ficou em 91,1%. O ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) também melhorou em mais de três pontos, chegando a 8,9%.
O volume de prêmios subiu 5%, totalizando 13,6 bilhões de reais. O segmento de Vida cresceu 18% na comparação com os primeiros nove meses de 2018, com resultado positivo no negócio de Vida Risco 20%. Os prêmios de Seguros Gerais tiveram incremento de 7%. Já no segmento de Auto, houve uma redução de 15%, o que se justifica pela estratégia aplicada de maior controle técnico na área e pelo reposicionamento de taxas, permitindo que o índice combinado (soma dos índices de sinistralidade e índice de despesas) continuasse melhorando em 14 pontos, para 107,4%.
Para Fernando Pérez-Serrabona, CEO da seguradora no Brasil, o resultado está atrelado principalmente ao trabalho voltado para eficiência operacional, garantindo o crescimento sustentável da companhia. “Conseguimos manter o mesmo ritmo das nossas operações e números anunciados no primeiro semestre de 2019. Nossa expectativa é muito positiva para o fechamento do ano, mostrando que o Brasil ocupa um papel importante para a companhia mundialmente”, afirma o executivo.
A Mapfre no mundo
A receita da companhia no período foi de 21,6 bilhões de euros, 6,5% a mais do que no mesmo período de 2018, graças ao aumento dos prêmios – que passaram para 17,2 bilhões de euros (o que representa acréscimo de 2,5%) – e a maiores receitas financeiras. O lucro líquido da seguradora ficou em 563 milhões de euros (decréscimo de 12,5%), devido principalmente à deterioração do ágio do negócio de Assistência.
Essa evolução dos negócios é acompanhada por maior força técnica. O índice combinado continua melhorando (1,7 ponto percentual), atingindo 96,4%.
O patrimônio líquido foi de 10,3 bilhões de euros, 12% a mais do que em dezembro de 2018. O total de ativos, por outro lado, aumentou 10,5%, atingindo 74,3 bilhões de euros.
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A liquidez da organização em junho de 2019 era de 198%, com 87% do capital da mais alta qualidade (Nível 1), mantendo grande força e estabilidade, graças à diversificação e políticas rígidas de investimento e gestão do Grupo.