Ultima atualização 26 de setembro

ITC 2019: Economia prateada é um grande nicho para insurtechs

Insurtechs voltadas para serviços à terceira idade despertam interesse de seguradoras e investidores no ITC 2019

EXCLUSIVO- No segundo dia do Insuretech Connect – ITC 2019 o destaque foi para a conexão entre as empresas que atuam no setor. As API’s serão a grande ferramenta para juntar os parceiros e agilizar o surgimento de novos produtos e serviços.

As prioridades e oportunidades que surgem com a economia prateada foi um dos temas que chamou a atenção. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, entre 2015 e 2050, a proporção da população mundial com 60 anos ou mais deve subir de 12% para 22%. O grupo com mais de 65 anos deve crescer 78% entre 2010 e 2030, comparando com o crescimento total da população de apenas 18%.

Novas empresas surgem com o objetivo de atender esta população. A Gerry é o um concierge especialista em cuidados de longo prazo. Sua equipe de assistentes sociais licenciados ajuda as famílias a encontrar os lares assistidos certos para seus entes queridos, de graça. Farron Blanc, CEO da empresa, ressaltou que “os primeiros babyboomers já estão mais velhos e não têm condições de sobreviver com os cuidados necessários, para estar, por exemplo, em um hospital. Os cuidados de saúde nos Estados Unidos têm um custo muito alto”, lembrou.

Por isso, é preciso começar este investimento muito cedo. Mas o cuidado não pode restringir ao fator financeiro. A iamYiam é plataforma autoadaptável para os estilos de vida e apoio dos idosos, atuando como um companheiro e um painel de acompanhamento de estilo de vida e saúde em tempo real. “Aproveitamos a Inteligência Artificial, a pesquisa molecular e as tecnologias digitais para entender completamente o status da qualidade de vida de cada membro e, assim, podemos entender melhor, gerenciar e agir em sua jornada de saúde”, explicou Lorena Puica, CEO da empresa.

A iamYiam pode acompanhar seus membros a partir dos 15 anos de idade. A contratação é feita pelas empresas para acompanhar seus funcionários e dependentes. “Eu creio que onde a tecnologia está hoje dá poder para entender as pessoas. A partir daí podemos entender o seu status quo, padrões de saúde, consumo para propor um próximo passo mais eficaz e que eles possam se comprometer, em termos de qualidade de vida”, explicou Lorena.

Temos parcerias estratégicas com parceiros, num sistema de co-branding, o aplicativo companheiro pode ser aplicado para qualquer ser humano. Calculamos quanto as empresas pagam por funcionário e mostramos quais podem ser as economias geradas a partir do gerenciamento do risco de cada pessoa. O retorno para os funcionários de nível executivo é de 30 vezes o valor aplicado, principalmente quando se trata de problemas psicológicos e diabetes.

Porém, em tempos de LGPD, é preciso ter muito cuidado com os dados dos clientes. “Nós implantamos um conselho de ética para assuntos de dados para nortear como vamos agir no futuro e para garantir que os dados compartilhados sejam anônimos. Temos que ter um trabalho muito bom, porque quando os dados podem ficar no grupo, pois não precisamos entender cada indivíduo, mas o cluster dos indivíduos semelhantes. Temos que ter transparência para cuidar destas informações”, finalizou a executiva.

Kelly Lubiato, de Las Vegas
Revista Apólice

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