ATUALIZADO EM 28/03/2019, ÀS 14H50
EXCLUSIVO – A Porto Seguro fechou um acordo de cooperação com a Travelers para recontratação de seguros. A negociação engloba as apólices dos produtos: Empresarial, Riscos Diversos, Responsabilidade Civil Geral, Responsabilidade Civil Profissional e Gestão Protegida (D&O).
Agora, a Porto pode fazer a renovação das apólices que estão com a parceira. “É o que nós chamamos de ‘transferência de renovação’. Eles vão nos passar o banco de dados, o histórico dos clientes, os dados de risco e todas as outras informações que podem ser relevantes para uma futura renegociação”, explica Marcelo Picanço, diretor-geral de Seguros e Investimentos da Porto Seguro.
Segundo o executivo, a Porto fará uma proposta para os clientes potenciais para que eles possam renovar o contrato com a companhia, fazendo uma espécie de “migração”. “Claro que isso acontecerá depois da aceitação do próprio segurado. Pretendemos fazer a renovação da maior parte das apólices que a Travelers têm. Esse é o acordo. O cliente tem a opção de ir ao mercado, isso não é uma obrigação de nenhuma das partes. Não somos obrigados a renovar todas as apólices”, revela Picanço.
Pelos termos do contrato firmado entre as empresas, os atuais segurados da Travelers permanecerão atendidos pela empresa até o vencimento das apólices. A partir daí, terão a opção de renovar com a Porto, após a análise de aceitação. Em 2018, a Travelers emitiu aproximadamente R$ 60 milhões em prêmios nos ramos que fazem parte desta parceria.
Para a Porto, a parceria ainda tem valor estratégico, pois amplia a sua presença nos segmentos de seguros patrimoniais e responsabilidade civil, considerados de grande potencial. “Nos últimos anos, a companhia investiu na ampliação da sua presença no setor com o incremento do seu portfólio de seguros. O acordo reforça o nosso comprometimento em atender este mercado e também amplifica ainda mais a nossa presença mercadológica. Com isso, além de muitos clientes, a expectativa é que tenhamos novos corretores”, comenta o diretor.
O acordo está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).