Todos sabemos que as mais diversas economias passam por algumas fases de euforia, mas às vezes, também são surpreendidas por momentos menos otimistas, mesmo em países que se dão ao luxo de viver determinada estabilidade econômica.
Situações de menos otimismo representam riscos empresariais, sendo que estes se estendem para as carreiras profissionais, sobretudo naqueles períodos chamados de recessão.
Quando uma nação enfrenta um momento de incerteza como uma recessão, os investimentos são drasticamente reduzidos, o consumo sofre significativa queda, a produção também acompanha esse movimento e os empregos e salários entram nesses dados estatísticos de curva descente.
Uma forma de gerenciar essa realidade é planejar e executar uma transição da condição de profissional com competências limitadas a sua realidade local para alguém apto a atender as demandas do mercado global, essa necessidade de internacionalização é muito relevante também para empresas, mas neste artigo abordaremos especificamente sobre aspectos relacionados a carreira dos profissionais.
Mas seria isso algo fácil? Definitivamente não.
Hoje tem ocorrido um verdadeiro êxodo de profissionais bastante qualificados, com cinco anos de experiência ou mais, desembarcando em aeroportos dos mais diversos países do mundo, dentre os mais citados temos a Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Estados Unidos.
Mas a pergunta é o que levaria estes profissionais com carreiras praticamente consolidadas, retornarem aos bancos das universidades ou de cursos livres, por exemplo, ainda mais agora na condição de estudantes internacionais, já na faixa etária entre de 28 a 38 anos? Sim, o desejo de ter acesso literalmente para um mundo de oportunidades em suas janelas, embora mantendo as portas do Brasil abertas.
Ao se tornar um profissional capaz de se comunicar, atuar e executar aquilo em que é pró-eficiente em qualquer lugar do mundo, faz com que crises ou mesmo recessões locais não acabem inviabilizando sua progressão profissional tão almejada e os seus projetos tão sonhados e previamente estabelecidos.
Existem programas de admissão de profissionais estrangeiros qualificados, incluindo os brasileiros, ao redor de todo o mundo, os quais levam em consideração no processo seletivo fatores como a idade, anos de experiência profissional, pró-eficiência na língua nativa, ter cursado algum curso superior no exterior, dentre outros fatores, cabendo à você pesquisar e estudar qual destino se adequa melhor ao seu perfil pessoal, profissional, familiar e financeiro.
Em resumo, estar apto a atender demandas da sua área de atuação em qualquer lugar do mundo é uma ação importante como ferramenta de gerenciamento de riscos em sua carreira, isto proporcionará certa blindagem, frente às eventuais crises, recessões e instabilidades econômicas, além de permitir vivenciar, participando dos bons momentos econômicos e de euforia empresarial no cenário global.
Sobre o autor
Dante Farias, administrador de empresas e consultor e conselheiro empresarial