O estado de São Paulo representa 32,4% do Produto Interno Bruto do Brasil. O faturamento do setor de seguros, por sua vez, significa entre 40% e 45% do total do País. Entretanto, para Mauro César Batista, presidente do Sindseg-SP, “a população de São Paulo, os políticos e os diretivos das empresas não podem entender que isso é um privilégio. O nosso grande cliente é o restante do Brasil. Se tirarmos os outros estados, não tem São Paulo”, afirma.
Apesar dos elevados índices, o presidente explica que o mercado de seguros foi igualmente afetado pela crise política e econômica em relação aos demais setores, embora em momentos diferentes. Mesmo com o momento atual, Batista acredita que existem oportunidades, embora seja necessária cautela. “As oportunidades são inerentes à evolução humana. Todas as vezes que o mundo dá um passo à frente, as chances vão surgindo, mas temos que entender que onde há crise tem impasse. Podemos refletir e mudar de rumo. Isso exige sacrifício”, comenta.
Em relação aos desafios dos seguradores, o executivo comenta que São Paulo tem desempenhado um bom papel em relação ao assunto desde a criação da Lei do Desmonte, em 2016. “Isso inspirou confiança do governo estadual nas ações dos seguradores do Estado e, ao mesmo tempo, criou uma via em que nós depositamos confiança nos organismos de segurança”, conclui.
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