Ultima atualização 15 de junho

Insurance Europe cobra ousadia de policy makers

Lacunas globais de proteção exigem respostas ousadas dos formuladores de políticas públicas, diz presidente da IE, Andreas Brandstetter

Internacional – As lacunas globais de proteção exigem respostas ousadas dos formuladores de políticas públicas. Os chamados policy makers devem exortar indivíduos a economizar recursos para sua aposentadoria, a ter seguro contra riscos cibernéticos e adotar medidas para mitigar efeitos impactantes das catástrofes naturais. A ação mais firme dos governos foi cobrada pelo novo presidente da Insurance Europe, Andreas Brandstetter, empossado em maio, ao abordar saídas para superar a taxa de penetração do seguro baixa e os riscos emergentes no entorno de economias e de indivíduos.

Brandstetter reconheceu que governos de todo o mundo enfrentam enorme desafio para prover cidadãos aposentados. Isso porque as mudanças na demografia diminuem a proporção entre trabalhadores ativos e inativos, colocando em risco os sistemas de previdência na maioria dos países, à medida que o tempo passa. Pior ainda mais porque há um número significativo de pessoas que, sem planos de previdência privada ou qualquer outra economia para a velhice, dependem dos sistemas públicos. Em todo o mundo, o déficit das previdências públicas alcança impressionantes US$ 70 trilhões, segundo a Insurance Europe.

Este número, por si só, justifica ousadia dos formuladores de políticas. “Eles precisam ser transparentes sobre o estado das finanças públicas e deixar claro que as pessoas precisam economizar mais para sua aposentadoria. Os formuladores de políticas devem incentivá-los a fazê-lo, fornecendo os incentivos corretos”, afirmou ele.

Brandstetter chamou a atenção também para os riscos de catástrofe natural e a sub-proteção. Por exemplo, em 2017, os desastres naturais geraram perdas econômicas de mais de US$ 300 bilhões, mas apenas cerca de um terço do total ficou a cargo das seguradoras.

Isso significa que governos, empresas e indivíduos assumiram uma conta salgada, na faixa de US$ 200 bilhões, em apenas um ano. Embora as seguradoras tenham um papel de destaque a desempenhar nesse campo, os formuladores de políticas devem adotar medidas adicionais para limitar a abrangência das mudanças climáticas, além de garantir que a sociedade se torne mais resiliente, por meio de adaptações aos efeitos de um clima em mudança.

Em riscos cibernéticos, Brandstetter alertou que a capacidade das seguradoras de oferecer cobertura está sendo prejudicada pela falta de dados sobre os quais basear sua subscrição. Para Brandstetter, se os formuladores de políticas desejarem transferir o risco para longe da sociedade, eles devem disponibilizar informações sobre a natureza dos ataques cibernéticos de forma agregada e anônima. Isso permitiria às seguradoras refinar a proteção que oferecem aos clientes, concluiu.

Fonte: CNseg

L.S.
Revista Apólice

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