Solteira, com idade entre 30 e 50 anos, ensino superior completo e predominantemente da classe B. Esse é o perfil médio das clientes da Brasilprev, especialista em previdência privada, com mais de R$ 234 bilhões em ativos sob gestão (com representatividade de mercado maior que 30%) e cerca de 1,98 milhão de participantes em todo o Brasil. De acordo com levantamento realizado por meio de sua base de clientes, no fechamento de 2017 a empresa constatou que 50% são do sexo feminino. Na maioria das regiões do País, a participação das mulheres aumentou (veja o quadro abaixo).
Soraia Fidalgo, superintendente de Gestão de Clientes da companhia, comentou. “Cada vez mais as mulheres ocupam protagonismo quando o assunto é gestão do dinheiro. Em se tratando de planos de previdência, não é diferente. Entre as clientes, notou-se que elas têm maior foco a longo prazo, já que a maior parte optou pela Tabela Regressiva do Imposto de Renda (61% contra 58% dos homens), que é a escolha certa para aqueles investidores que pretendem acumular recursos por mais tempo. Lembrando que nesta opção o IR decresceu, chegando a uma alíquota de 10% após 10 anos”.
Elas também se destacam por serem as principais responsáveis financeiras nos planos voltados para crianças e adolescentes, o Brasilprev Júnior. Segundo a ferramenta Estatísticas de Gênero do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1980, por exemplo, a média era de quatro filhos por mulher; hoje é de aproximadamente dois. Isso permite uma melhor dedicação dos investimentos para os pequenos e, dentre as opções, está a previdência privada.
Ainda de acordo com o IBGE, das 50 milhões de famílias que residiam em domicílios particulares, 37,3% tinham a mulher como responsável da casa. Essas condições estão relacionadas a diversos processos sociais em que a mulher está inserida. Disseminação de meios contraceptivos, alterações nos padrões de consumo, modernização da sociedade em seus aspectos culturais, econômicos e sociais são alguns desses fatores. Portanto, cada vez mais elas irão assumir posições estratégicas na sociedade, que, antigamente, eram incomuns.