Ultima atualização 19 de março

Opentech lança software de rastreamento de cargas

Aplicando conceitos de big data e gamificação, o Rastrear 4.0 é a nova ferramenta da companhia contra o roubo de cargas no Brasil

Inteligência é a palavra de ordem para fazer frente à verdadeira indústria do roubo de cargas no Brasil. Segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística (NTC), o roubo de carga teve alta de 42% nos últimos quatro anos. Em outra pesquisa, realizada pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), essa atividade criminosa causou um prejuízo de mais de R$ 6,1 bilhões em todo o Brasil, de 2011 a 2016. Foram quase 100 mil ocorrências desse tipo no País nesse período. Ou seja, um roubo de caminhão acontece a cada 23 minutos em todo o território nacional, obrigando as empresas da cadeia logística a investir cada vez mais em sistemas de prevenção de perdas e gerenciamento de risco.

E é justamente agregar a inteligência, à expertise e às principais inovações tecnológicas, o principal diferencial do Rastrear 4.0, nova geração da plataforma de gerenciamento de risco da Opentech. Na busca pela agilidade na detecção dos riscos associados à movimentação de carga nas estradas brasileiras e no Mercosul, a empresa incorporou novos conceitos como big data (text mining, redes neurais, mapeamento de comportamento padrão); modelos matemáticos (tomada de decisão baseada em multicritérios e análise de séries temporais), gamificação e leitura inteligente de mensagens.

Todo isso foi utilizado para melhorar a performance dos operadores da Central de Rastreamento da companhia, evitando ao máximo o erro humano. Pois, assim como o motorista na estrada está sujeito à erros, o melhor operador também tem um nível de falha.

Funcionamento

Suponha-se que o motorista parou para pernoite e não enviou uma mensagem pré-formatada. Ao invés disso, enviou uma mensagem livre. O novo sistema interpreta a mensagem enviada por ele e já executa a ação necessária para a atividade. Por meio do text mining e da leitura inteligente de mensagens, o Rastrear 4.0 rapidamente associa essa mensagem livre a uma mensagem padrão de pernoite. Imediatamente e de forma automática envia o comando de bloqueio evitando, assim, que o veículo fique desbloqueado em um pernoite.

A nova tecnologia avalia cada ocorrência já executando ações automáticas, como envio de comandos e mensagens e informando o operador qual tem mais chance de roubo. E no caso de detecção de uma ocorrência mais crítica com alto grau de risco, o sistema faz um by pass da atividade de ligar para o motorista ou para o cliente e já direciona uma ação de pronta-resposta, para evitar ou coibir a ação dos criminosos. O sistema atua com priorização para agilizar ao máximo a atuação das equipes de campo para manter a carga e os profissionais envolvidos em segurança.

O software conta com três módulos

Módulo Parametrização: onde são inseridas em um workflow informações pertinentes a operação que estão contidas no PGR (Plano de Gerenciamento de Risco) para cada cliente, criando rotinas que devem ser executadas pelo sistema ou até mesmo pelo operador.

Módulo do Operador: tela inicial quando o operador faz o login no sistema, com elementos da Gamificação. O conceito de jogos aplicado à gestão e operação acelera o aprendizado e nivela os operadores de acordo com as melhores práticas. Durante a sua jornada de trabalho eles têm desafios diante dos cenários reais que se apresentam. Assim, é visto como eles se comportam e respondem a esses cenários, tendo uma meta estipulada e tempo médio para vencer cada desafio, com um score e o ranking dos profissionais com maior pontuação.

Módulo Relatório: o software gera indicadores em relatórios e painéis de controle (dashboards) mostrando o comportamento da operação e como está o nível de serviço da Central de Rastreamento. Dessa forma, o supervisor tem uma visão online em tempo real para uma tomada de decisão rápida, evitando a exposição ao risco ou para ajuste da operação.

Características 

  1. Direcionamento de ocorrências de forma inteligente (Score Risk);
  2. Gestão das filas de ocorrências;
  3. Modelo operacional que premia os sucessos dos analistas de ocorrências;
  4. Orienta os procedimentos que devem ser executados para cada ocorrência;
  5. Diminui a curva de aprendizado dos novos operadores, pois já traz o script que deve ser realizado em cada atividade;
  6. Disponibiliza acesso rápido a “cadeia de ajuda” do cliente;
  7. Padronização e automatização das ações (workflow);
  8. Algoritmo que identifica alertas falsos;
  9. Controle da eficiência dos operadores;
  10. Conceito de gamificação para estimular os operadores.

M.S.
Revista Apólice

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