Ultima atualização 23 de fevereiro

Estudo aponta desempenhos do PGBL e VGBL em 2017

Pesquisa foi apresenta pela Prevue Consultoria. Dados indicam que cerca de 61% desses fundos renderam acima do CDI no ano passado

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A Prevue Consultoria realizou uma pesquisa inédita no Brasil sobre os planos PGBL/VGBL. A base analisada tem 8.700 pacotes de previdência. Além disso, tem mais de 1.200 fundos de investimentos atrelados a estes produtos.

Segundo o estudo, a média de rentabilidade no ano passado foi de 11,3%, o que representou o IPCA +8,1% ou 113% do CDI. Esses fundos de investimentos terminaram o ano com um patrimônio total de R$ 713 bilhões, distribuídos em modalidades de renda fixa, multimercados, balanceados e data-alvo. Mais de 90% do patrimônio desses fundos está concentrado em renda fixa.

Atualmente existem mais de 1.100 PGBL/VGBL disponíveis no mercado para serem contratados por pessoas físicas. A esses planos estão associados mais de 300 fundos de investimentos, cujo patrimônio somado atinge R$ 511 bilhões.

Segundo Geraldo Magela, diretor da Prevue, as seguradoras ligadas a bancos possuem mais de 95% do patrimônio líquido dos fundos de previdência do mercado, que correspondem a 68% da quantidade total de fundos.

“Uma diferença entre os fundos do mercado de previdência é que os mais rentáveis são, em média, 4 anos e 3 meses mais jovens que os menos rentáveis”, destaca Magela. Os fundos criados recentemente são, muitas vezes, mais rentáveis que os antigos.

Algumas informações obtidas pela companhia:

– Apenas 49,7% renderam acima do CDI em 24 meses;
– No acumulado em 2016 e 2017, na média, o rendimento foi de 29,6%, o que representou 116,2% do CDI;
– Houve uma recuperação razoável nesses 2 anos anteriores, pois a média dos últimos 36 meses foi de 40,5%, ou seja, 96,3% do CDI;
– A rentabilidade média dos melhores PGBL/VGBL de 2017 foi de 17,8%, representando IPCA + 14,4% ou 179% do CDI;
– Na contramão, a rentabilidade média dos menores PGBL/VGBL de 2017 foi de 7,2%. Isso representou 72% do CDI. Apesar disso, acabaram ganhando da inflação (IPCA + 4,1%) e da poupança, que rendeu 6,93%;
– A média da Taxa de Administração desses fundos foi de 2,2% ao ano e esses fundos tiveram R$4,1 bi somados em captação líquida negativa. O patrimônio total desses fundos em 31/12/2017 foi de R$ 43,8 bilhões.

M.S.
Revista Apólice

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