A saída dos EUA do Acordo de Paris começa a ter resistências mais concretas em solo americano. Um grupo de 13 estados, liderados pelos respectivos procuradores, decidiu que recorrerá à Justiça para contestar qualquer tentativa de abrandar as leis que tratam de emissões de veículos no país. Considerando-as muito rígidas, o presidente Donald Trump sugeriu uma revisão dos padrões de eficiência de combustíveis em março.
A revisão vale para 2022 a 2025 e foi estabelecida pelo governo do ex-presidente Barack Obama. “À luz dos benefícios ambientais e de saúde pública críticos que os padrões vão garantir, se a EPA agir para enfraquecer ou adiar os atuais padrões para modelos dos anos 2022 a 2025, como a Califórnia, nós pretendemos buscar vigorosamente as soluções legais apropriadas para bloquear uma ação deste tipo”, escreveram os promotores gerais dos Estados da Pensilvânia, Connecticut, Massachusetts, Iowa, Washington, Oregon, Rhode Island, entre outros, à Agência de Proteção Ambiental (EPA).
Representantes das principais montadoras, como General Motors, Ford Motor e Toyota Motor, afirmam que o governo de Obama não conduziu uma revisão adequada para garantir que as regras fossem viáveis, sugerindo abrandamento ao governo Trump. A Califórnia recusa-se a atenuar as regras, afirma que poderá adotar padrões mais rígidos de maneira unilateral, além de propor uma contestação judicial.
Fonte: CNseg
