Trabalhadores portadores da síndrome do túnel do carpo não deveriam ser apressados a voltar para o trabalho para que não sofram a repetição da lesão.
Essa recomendação poderia, tranquilamente, ser feita por um robô, na AIG dos EUA. Isso faria com que a companhia mantivesse os pagamentos diários de US$ 75 milhões de dólares de segurados previsíveis. Apesar de recolherem um número imenso de dados, uma matéria do Wall Street Journal demonstrou que a companhia americana continua apostando no toque humano; especialmente na subscrição, que pode ser imprevisível e cheia de nuances.
“Essa abordagem reflete a crença da seguradora de que o julgamento humano ainda é necessário para classificar a maiorias dos médios e grandes riscos dos negócios segurados”, diz a matéria.
“Há, definitivamente, um elemento do toque humano”, afirma Brett Hermann, subscritor técnico da companhia. “Nós mergulhamos no detalhes e trabalhamos em colaboração, como um time”, completa.
Investimentos
No entanto, ter humanos nessa equação não impediu que as companhias investissem ainda mais em sua armada analítica. Uma pesquisa recente feita pela Accenture revelou que 37% dos 550 seguradores entrevistados têm planos de investir fortemente, nos próximos três anos, em máquinas com inteligência cognitiva. Outros 44% esperam fazer um investimento moderado. “Seguradores estão redobrando seus esforços para combinar inteligência humana com a rápida e efetiva inteligência artificial”, afirma John Cusano, head global de seguros da Accenture.
Algoritmos funcionam bem para apólices padronizadas, como as residenciais, de automóveis ou para pequenos negócios. Quando os riscos são similares o suficiente para que os computadores junte os números e tenha bons resultados. Mas o toque humano, no entanto, se torna um ingrediente essencial na subscrição quando os negócios se tornam maiores. Apólices mais específicas precisam de mais atenção individual, pois nelas os erros podem causar prejuízos muito maiores.
com informações: Insurance Business Mag
A.C.
Revista Apólice