Ultima atualização 20 de janeiro

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Carro na enchente? Saiba como agir

O quadro pode ser desesperador, mas com um seguro de automóvel o motorista estará protegido contra esse tipo de problema
enchente
Crédito: Portal UOL

Estamos no verão, tempo de sol e também das chuvas e temidas enchentes. Quem tem um carro e passa constantemente por regiões com risco de alagamento sabe a dor de cabeça que dá ter que ficar ilhado enquanto espera a água baixar – ou quando o veículo é invadido pela água, por todos os lados.

O quadro pode ser desesperador, mas saiba que com seu seguro de carro, você está protegido contra esse tipo de problema.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) determina que os planos básicos – ou seja, aqueles que possuem cobertura contra colisão, roubo e incêndio – também incluam a cobertura relacionada à submersão total ou parcial do veículo. No entanto, esta vale somente se não for em água salgada.

Vale lembrar que, caso seja confirmada atitudes que agravem os riscos, como tentar passar pela enchente ao invés de deixar o carro estacionado, esperando baixar o nível de água, as seguradoras não aceitarão reembolsar o cliente.

Como fazer caso você não tenha seguro auto e passou por uma enchente? Bem, nesse caso os valores para conserto do carro avariado pelas chuvas pode chegar ao prejuízo de R$ 2 mil até R$ 10 mil, com recuperação na parte mecânica, elétrica, funilaria e limpeza do veículo, podendo ficar até dois meses na oficina.

Dicas

  • Lembre-se sempre de ficar atento sobre as condições do tempo na sua cidade antes de sair de casa, e se atenha aos pontos de alagamento, evitando-os;
  • Em caso de inundação, comunique imediatamente a corretora ou seguradora, e solicite um guincho para levar o veículo a um local seguro. É importante autorizar o conserto do veículo somente após a liberação da seguradora, que irá avaliar se há recuperação ou perda total;
  • Quando há recuperação: os danos parciais podem variar entre prejuízos ao motor, elétrica, funilaria, estofamento e acabamento. Caso haja seguro – e o valor não ultrapasse o estipulado pela franquia – há cobertura. Caso não tenha seguro, você poderá desembolsar de R$ 2 mil até R$ 10 mil no conserto;
  • Quando não há recuperação: quando os danos ultrapassam 70% do valor do veículo, se considera perda total, e sua indenização é igual à de uma batida ou roubo. O motorista só será indenizado , no entanto, caso se comprove que não houve agravamento de risco desnecessário (como atravessar pelo alagamento, por conta própria).

Fonte: Bidu Corretora

L.S.
Revista Apólice

 

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