A XL Catlin anunciou o lançamento de um novo trabalho científico para pesquisar os mares profundos: o XL Catlin Deep Ocean Survey. O programa de pesquisa científica criará uma nova metodologia padronizada para ser utilizada por biólogos marinhos na medição de indicadores físicos, químicos e biológicos com o fim de avaliar a função, saúde e resiliência dos mares profundos.
A pesquisa está sendo realizada pela Nekton em parceria com a empresa e uma aliança entre oceanógrafos, veículos de comunicação, líderes empresariais, filantropos, educadores e lideranças civis.
Este é o terceiro programa voltado para oceanos apoiado pela companhia e segue a Catlin Arctic Survey e a XL Catlin Seaview Survey, que continua a explorar e documentar os recifes de corais do planeta.
“Essa parceria reforça nosso compromisso em aprender mais e de forma ativa sobre os riscos que poderemos enfrentar no futuro. Acreditamos que coletar e compartilhar dados confiáveis e imparciais pode vir a ser uma parte importante neste processo”, diz Paul Jardine, diretor de Experiência da companhia. “Como uma empresa de seguro e resseguro, temos uma necessidade imediata de aumentar nosso conhecimento sobre como os oceanos estão se modificando. Precisamos entender os riscos que negócios, sociedade e ecossistemas enfrentarão”, completa o executivo.
A missão está usando veículos submergíveis tripulados e outros operados remotamente (ROVs) para explorar a zona menos conhecida do planeta. Semelhante a programas anteriores de pesquisa oceânica da XL Catlin, há um compromisso entre as partes envolvidas para que os dados sejam disponibilizados gratuitamente aos cientistas.
“Os oceanos desempenham um papel fundamental na regulagem do nosso clima e no controle dos padrões climáticos. Eles são a base da saúde do planeta e ainda assim temos poucos dados científicos sobre os oceanos como um acelerador de mudança”, afirma Mike Maran, diretor científico da seguradora.
Alex Rogers, cientista chefe e professor de Biologia da Conservação no Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, diz que a pesquisa ajudará a todos a expandir conhecimentos sobre a importância dos oceanos no cotidiano. “Ao trabalharmos juntos, desenvolveremos uma compreensão melhor sobre a saúde dos oceanos, mas para conseguirmos isso precisamos de uma abordagem científica comum”.
Já Oliver Steeds, diretor da Missão da Nekton, espera ajudar a acelerar a compreensão sobre como os oceanos estão mudando e suas implicações para a humanidade.
Um novo conjunto de recursos informativos com base no Submarino STEM será adicionado ao programa Educacional Sobre Oceanos. “Nossa pesquisa científica oceânica terá como legado explicar às crianças a importância que os oceanos têm para nós. Esperamos criar uma geração com mais conhecimento sobre os mares e atrair ainda mais do que os 3,5 milhões de pessoas que atraímos até hoje”, finaliza Chip Cunliffe, diretor de Programas Científicos Ambientais e Educação na XL Catlin.
L.S.
Revista Apólice
