Ultima atualização 06 de julho

Ataques cibernéticos devem aumentar durante as Olimpíadas

Grandes eventos esportivos mundiais trazem consigo o aumento dos riscos de ataques cibernéticos no país anfitrião

cibernéticos

Estudando eventos esportivos passados por meio de seu serviço de inteligência, a Cytegic, uma companhia de cibersegurança baseada em Tel Aviv, Israel, identificou uma onda de atividades cibernéticas antes e durante grandes eventos esportivos globais. Essa mesma onda de atividades é esperada nas semanas das Olimpíadas no Brasil, em agosto, alerta a companhia.

Os ataques mais comuns são hackers configurando sites para venderem ingressos falsificados e pacotes de viagens inexistentes. Eles também aumentam suas atividades na esfera política, atacando sites do governo para chamar atenção às suas causas.

Espera-se que a maioria dos ataques sejam contra bancos e o setor de serviços financeiros, companhias de varejo e órgãos do governo.

“Instituições do governo e bancos devem estar preparados para possíveis ataques e para aumentar a conscientização e treinamento dos seus empregados que têm acesso às informações mais valiosas”, afirma Dan Pastor, head de inteligência na Cytegic. “Eles precisam ter certeza de que os controles de segurança de suas redes, aplicativos na web e infraestrutura estão bem instalados”, completa.

Os ataques podem vir na forma de negativas de serviço (saiba mais sobre os diferentes tipos de ataque cibernético), vírus, ataques e diversas formas em que o hacker invade e tem acesso aos dados sem que o usuário tenha ideia de que isso está acontecendo. Há também os ataques por meio de engenharias sociais, quando pessoas são manipuladas para tomar ações ou divulgar informações confidenciais, afirma o executivo.

Durante a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, o país sofreu quase 90 mil ataques cibernéticos em 30 dias, começando três semanas antes do pontapé inicial até a primeira semana do torneio, conforme consta em relatório divulgado pela Kaspersky Labs.

A plataforma de análise da companhia israelense identificou que durante esses eventos, os hackers interessados em ataques financeiros são os mais ativos, visando principalmente entidades governamentais e organizações bancárias e financeiras. Houve um aumento substancial em ataques motivados por razões financeiras em sites de lojas de varejo, hotéis, empresas de transporte e bancos.

O objetivo dos hackers é majoritariamente roubar informações pessoais e financeiras, como detalhes de pagamentos de cartões de crédito e contas bancárias ou para atrair atenção dos usuários para que eles mesmos dêem essas informações, por meio de métodos de phishing, por exemplo.

Ao mesmo tempo, hackers com motivações políticas – que querem atrair atenção a suas causas – aumentam suas atividades contra ativos governamentais e mídia, com objetivos de aumentar o conhecimento público. Isso geralmente é feito para protestar contra corrupção no país anfitrião.

Diante dessas possibilidades, o poder público e o setor privado devem reforçar suas proteções contra esses ataques cibernéticos, treinar seus colaboradores e tudo o que estiver a seu alcance para aumentar sua resiliência.

*Com informações do portal Times of Israel

A.C.
Revista Apólice

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