Cerca de 16% dos negócios de seguros subscritos em Londres vem de outros países da União Europeia, conforme informações do Lloyd´s of London e da Fidelis Insurance, em documento conjunto. Isso significa cerca de US$ 13,8 bilhões em negócios. França, Alemanha, Espanha e Itália são os principais mercados de seguros da Europa.
Se a Grã- Bretanha deixar o bloco, conforme referendo popular que deve ser votado em 23 de junho (Brexit), uma negociação com a União Europeia poderia levar anos, afirma o documento.
As seguradoras britânicas, certamente, teriam que apresentar grandes somas de dinheiro em estados da UE, cumprir as normas dos órgãos reguladores locais e cumprir com os regulamentos que são tão resistentes como os do bloco, acrescenta o relatório.
“Para o mercado de Londres, parece provável que, com o tempo, o negócio de seguros da UE agora subscrito em Londres iria migrar para uma empresa na UE.”
Separadamente na sexta-feira, o presidente do banco EUA JPMorgan Chase, Jamie Dimon, disse à equipe britânica que uma decisão pela Grã-Bretanha para deixar a União Europeia poderia significar “menos” postos de trabalho no Reino Unido e mais empregos na Europa.
Apoiadores da saída da UE, ou Brexit, dizem que a medida iria reduzir o peso da regulamentação para as empresas britânicas e, dado o tamanho de sua economia, a Grã-Bretanha poderia negociar condições comerciais rápidas e atraentes com outros países.
O documento conjunto das seguradoras diz que pelo menos seis dos 46 membros do Sindicato, com sedes em outros países europeus, irão reconsiderar o estatuto jurídico das suas operações em Londres se houver uma Brexit. Apenas quatro dos membros do Lloyd´s têm a sua sede internacional na capital britânica.
K.L.
Revista Apólice