Ultima atualização 23 de maio

Tabagismo está diminuindo entre os jovens, aponta SulAmérica

Mais de 80% dos entrevistados que pertencem à geração Z afirmam nunca ter fumado

tabagismo

Uma pesquisa da SulAmérica sobre comportamentos de saúde nas diferentes faixas etárias traz boas notícias. De acordo com o V Estudo Saúde Ativa – Gerações, o hábito de fumar tem apresentado queda significativa entre as gerações mais novas. Entre os entrevistados da geração Z, que contempla os nascidos a partir de 1991, 86% afirmaram nunca ter fumado. Com a proximidade do Dia Mundial Sem Tabaco, instituído em 31 de maio pela Organização Mundial da Saúde (OMS), reacendem as discussões na sociedade sobre os males causados pelo tabagismo.

Segundo o levantamento, a incidência é muito superior entre os baby boomers, geração formada por nascidos entre 1946 e 1964, em que 48,1% dos entrevistados informaram já ter fumado em algum momento da vida. Nas gerações X (nascidos entre 1965 e 1976) e Y (entre 1977 e 1990), 71,6% e 78,8% dos participantes nunca fumaram, respectivamente.

O estudo traz ainda um recorte sobre ex-fumantes: entre os baby boomers, 35,6% fumaram e largaram o cigarro. Esse índice é de 18,2% na geração X; de 11,9% na geração Y, e de 6,8% entre os integrantes da geração Z.

“A queda no consumo do cigarro deve-se a uma mudança cultural e à maior facilidade de acesso à informação. Apesar da queda contínua no número de fumantes, o cenário continua preocupante e ainda exige investimentos em estratégias preventivas e de conscientização”, avalia o médico e superintendente de Gestão de Saúde Populacional da companhia, Gentil Alves.

O tabagismo é considerado pela OMS a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por cerca de cinco milhões de mortes por doenças relacionadas ao tabaco por ano. Segundo a organização, o cigarro está relacionado a mais de 50 patologias, sendo responsável por 85% das mortes por doença pulmonar crônica, 30% por diversos tipos de câncer, 25% por doença coronariana e 25% por doenças cerebrovasculares.

A.C.
Revista Apólice

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