O mês de abril marca o começo do outono e a expectativa de temperaturas mais baixas nas regiões Sul e Sudeste do País. Essa chegada já causa preocupação para grande parte da população que ainda sofre no combate à dengue, zika vírus, chikungunya e agora precisa se preocupar com a volta antecipada da gripe H1N1.
Só no Estado de São Paulo, em março, segundo o Ministério da Saúde já foram registrados mais de 465 casos de síndrome respiratória aguda grave. Apesar da campanha de vacinação gratuita no estado começar no próximo dia 30 de abril, a procura pela vacina trivalente contra a Influenza de 2016 e a vacina tetravalente, que protege contra o vírus H1N1, o H3N2 e a Influenza B nas clínicas particulares está muito alta, gerando longas filas e até faltas.
Para quem não tem condições de arcar com os custos da vacina ou ainda não tomou o medicamento, o diretor médico da Mapfre Saúde, Claudio Tafla, alerta sobre os cuidados que devem ser tomados na prevenção da gripe H1N1.
“Prevenção é a chave de tudo. Boa alimentação e corpo saudável são a maior barreira para o contágio de viroses, em geral. Toda a proteção deve começar pelo próprio cuidado e reeducação de alguns hábitos simples, tais como, evitar locais de aglomeração, principalmente fechados e com pouca ventilação, além dos de maior risco como prontos-socorros, hospitais e laboratórios, sem necessidade. Lavar constantemente as mãos com sabão e o uso de álcool gel para higienizá-las, sempre que sair de lugares aglomerados e com possibilidade de contaminação, adicionado ao uso de máscaras, não deve ser descartado”, explica Tafla.
Segundo ele, é importante identificar a intensidade dos sintomas da gripe o quanto antes. “A H1N1 é muito parecida com a gripe do resfriado comum, por isso é muito importante monitorar se as dores na cabeça estão mais fortes, se a tosse e a dor de garganta estão mais constantes, se a dor no corpo e nas articulações continuam e também se a febre está cada vez mais alta nos últimos três dias. Manchas no corpo, irritação dos olhos, também podem sugerir complicações em relação ao resfriado comum”, finaliza.
L.S.
Revista Apólice