Ultima atualização 13 de abril

Saiba como se prevenir do vírus H1N1

Especialista alerta sobre os cuidados que devem ser tomados na prevenção da gripe

Saiba como se prevenir do vírus H1N1

O mês de abril marca o começo do outono e a expectativa de temperaturas mais baixas nas regiões Sul e Sudeste do País. Essa chegada já causa preocupação para grande parte da população que ainda sofre no combate à dengue, zika vírus, chikungunya e agora precisa se preocupar com a volta antecipada da gripe H1N1.

Só no Estado de São Paulo, em março, segundo o Ministério da Saúde já foram registrados mais de 465 casos de síndrome respiratória aguda grave. Apesar da campanha de vacinação gratuita no estado começar no próximo dia 30 de abril, a procura pela vacina trivalente contra a Influenza de 2016 e a vacina tetravalente, que protege contra o vírus H1N1, o H3N2 e a Influenza B nas clínicas particulares está muito alta, gerando longas filas e até faltas.

Para quem não tem condições de arcar com os custos da vacina ou ainda não tomou o medicamento, o diretor médico da Mapfre Saúde, Claudio Tafla, alerta sobre os cuidados que devem ser tomados na prevenção da gripe H1N1.

“Prevenção é a chave de tudo. Boa alimentação e corpo saudável são a maior barreira para o contágio de viroses, em geral. Toda a proteção deve começar pelo próprio cuidado e reeducação de alguns hábitos simples, tais como, evitar locais de aglomeração, principalmente fechados e com pouca ventilação, além dos de maior risco como prontos-socorros, hospitais e laboratórios, sem necessidade. Lavar constantemente as mãos com sabão e o uso de álcool gel para higienizá-las, sempre que sair de lugares aglomerados e com possibilidade de contaminação, adicionado ao uso de máscaras, não deve ser descartado”, explica Tafla.

Segundo ele, é importante identificar a intensidade dos sintomas da gripe o quanto antes. “A H1N1 é muito parecida com a gripe do resfriado comum, por isso é muito importante monitorar se as dores na cabeça estão mais fortes, se a tosse e a dor de garganta estão mais constantes, se a dor no corpo e nas articulações continuam e também se a febre está cada vez mais alta nos últimos três dias. Manchas no corpo, irritação dos olhos, também podem sugerir complicações em relação ao resfriado comum”, finaliza.

L.S.
Revista Apólice

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