A visão empreendedora do corretor de seguros deverá ser sua salvaguarda em momentos de dificuldade. A expansão dos negócios para novas carteiras deverá ser uma boa aposta, mas é preciso achar soluções.
Por isso, o CVG-SP convidou Alexandre Camillo para palestrar durante o almoço da entidade realizado na quarta-feira, 30. O presidente do Sincor-SP ministrou uma palestra otimista, prezando a importância do seguro de vida para o desenvolvimento do mercado. “O corretor de seguros precisa se reiventar. Nós [corretores dos anos 80] somos uma geração que envelheceu, que está há 30 ou 35 anos no mercado, estando ou não realizados o oxigênio vai diminuindo, então esse é o momento de se buscar coisas novas”, apontou.
Sobre os resultados para 2015, existem apenas projeções, já que a Susep ainda não fechou todos os dados, mas o esperado é cerca de 12% de crescimento do setor, somado a saúde, VGBL e PGBL; sendo 25% em resseguros; 19% apenas em VGBL e PGBL; 12% na área de saúde e 3% em Auto.
Para Camillo, o mercado exigirá posicionamento e novas soluções e entre o que deverá ser observado está a cadeia sucessiva, que já dá sinais de evolução. “Hoje você exige que o jovem [que trabalha na corretora] esteja cursando faculdade, antigamente muitos nem tinham essa condição, essa possibilidade”, afirmou. Mesmo assim, o presidente do sindicato não enxerga de maneira negativa aqueles que têm outro pensamento de negócios.
Segundo ele, o importante é o que foi bem feito durante todos os anos. “Buscamos as melhores práticas. A instabilidade é momentânea e o legado da crise é se reinventar. Isso é ganho que não se perde nunca”, afirmou.
Amanda Cruz
Revista Apólice