A Brasilprev registrou 57% de market share em captação líquida entre novembro de 2013 a novembro deste ano, de acordo com o indicador Quantum Axis, do qual é líder há seis anos. O crescimento foi de 50% nos primeiros onze meses de 2014 quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Os dados mais recentes da Federação Nacional de Previdência e Vida (Fenaprevi), de setembro deste ano, mostram a companhia permanecendo no primeiro lugar em arrecadação total, com R$ 21,6 bilhões e 38,1% de market share. O montante representa uma evolução de 37,6% quando comparado aos nove primeiros meses de 2013, crescimento superior ao do mercado que foi de 10,7%. Já o índice de resgates da empresa foi de 9,8%, – menor que a média do mercado (11,5%).
Segundo o presidente da Brasilprev, Miguel Cícero Terra Lima, após 2013 – um ano de volatilidade dos fundos – a empresa apostou ainda mais na educação financeira e previdenciária para explicar o cenário econômico e reforçar o horizonte de longo prazo dos planos de previdência.
“2014 foi um período de recuperação do mercado de previdência privada, que voltou a desempenhar com dois dígitos de crescimento. Por meio de road shows realizados em diversas partes do País, lançamentos de vídeos no YouTube, conteúdos educativos em seu site e a prática da venda consultiva, a nossa estratégia é estar mais próximos dos clientes para assim orientá-los sobre o melhor caminho para o alcance dos seus objetivos”, diz o executivo.
Investidor conservador
A empresa também divulgou um novo levantamento. Finalizado em novembro deste ano, o estudo teve como objetivo analisar o perfil e comportamento do investidor brasileiro em previdência privada.
“Verificamos que os clientes conhecem suas despesas, consideram o investimento em previdência como um compromisso e valorizam o instrumento por acreditar que ele incentiva a disciplina de poupança”, comenta Lima. “Essa informação é comprovada quando analisamos a nossa base de clientes PGBL e VGBL, em que 81% realizam contribuições mensais aos planos”.
Além disso, dentre os que escolheram receber o benefício por meio de uma renda, 53% optaram por receber a renda mensal vitalícia. Os demais 47% contrataram uma renda mensal por prazo definido. “A previdência é bastante associada à segurança e independência financeira. Ter a garantia de receber um valor todos os meses faz com que as pessoas se sintam confortáveis e tranquilas”, explica o executivo.
Apesar do amadurecimento da população brasileira com relação a investimentos, ainda é notável a preferência por papéis de baixo risco. Na Brasilprev, 93% dos investidores alocam seus recursos na renda fixa, enquanto apenas 7% investem em fundos com renda variável. O destaque, nesta modalidade, fica para os fundos Ciclo de Vida, que representam 55% da parcela de recursos alocada em fundos compostos.
“Os fundos Ciclo de Vida foram mais uma inovação da Brasilprev no mercado de pessoas físicas, e são destinados a quem não tem tempo ou conhecimento para gerir seus recursos, porém quer ter os ganhos da renda variável. Conforme o cliente se aproxima da data alvo do resgate, o investimento vai se tornando conservador, prezando pela segurança da reserva”, conclui Lima.
L.S.
Revista Apólice