Cobertura XVI Conec – Nelson Fontana, primeiro Suplente Delegado do Sincor-SP junto à Fenacor, acaba de mediar a palestra “Transformando dificuldades em oportunidades” Paulo Botti, da Terra Brasis Resseguros, abriu as apresentações mostrando a macroeconomia do mercado de seguros no Brasil, que nos últimos dois anos registrou queda na expectativa de confiança. “Esta não é a primeira e nem será a última vez que o mercado se reprime e depois volta”, afirmou.
Liderado pela Previdência Privada, seguido por Ramos Elementares e Vida, os profissionais da área encontram hoje uma situação econômica difícil e consequentemente um crescimento menor do mercado, além da dificuldade de recolocação e da forte competição. Apesar disso, Botti continua otimista e acredita que o momento é propício para que os profissionais vençam e cresçam e, para isso, apontou como solução dar um melhor atendimento aos clientes de varejo e ser mais técnico em riscos declináveis.
Fernando Martinez, da PMR Seguros, também se apresentou e focou no relacionamento e profissionalismo dos corretores de seguros, que chegam a mais de 70 mil em atuação no mercado nacional. “Temos um mercado pautado em relacionamento. No dia a dia, é importante que 50% deste relacionamento seja destinado ao cliente e 50% às resseguradoras”. Quando o assunto é a competitividade, o executivo defende que os profissionais voltem as atenções para a qualidade no serviço prestado e atenta para o canal da internet, que apesar de preocupar o segmento também pode se tornar uma ferramenta aliada.
Já Renato Cunha Bueno, da ARX Re Corretora de Resseguros, abordou a importância de se ter uma profissão regulamentada, técnica e que lida com produtos importantes para a sociedade. “Isso, por si só, já é uma grande oportunidade”, declarou, frisando ainda que as oportunidades surgem na diversidade. “Não acredito que exista um modelo único de atuação. O que o profissional deve fazer é encontrar seu talento”.
Lívia Sousa
Revista Apólice