Ultima atualização 28 de agosto

Tendência do consultor no seguro de pessoas deve crescer nos próximos anos

Segundo especialistas, aumenta cada vez mais a exigência por especialização por parte do consumidor e das seguradoras

O conceito “boutique de se­guros” tem se tornado mais conhecido (e comentado) no mercado. São corretores que buscam um nicho de atuação e se especializam nele. Isso pode ser feito também no ramo de seguros de pessoas.
Segundo Ricardo Lobão, CEO da UIB Benefícios, a meta do corretor consultor no ramo é passar mais co­nhecimento técnico para os clientes e conseguir transformar ferramentas de gestão para que eles usufruam dos produtos – seja seguro de vida, saúde, acidentes pessoais e previdência priva­da – da melhor maneira. “Nosso papel é trazer a experiência desse mercado específico, o conhecimento técnico que o cliente não tem, para que ele contrate o produto mais adequado e usá-lo da melhor forma”, diz.
Lobão explica que o que muda no papel do corretor é que os consumi­dores de hoje demandam um grau de especialização maior. No passado, os corretores ofertavam aos clientes – pes­soa física e jurídica – a melhor opção existente no mercado. Hoje, além disso, os consumidores querem saber como administrar o seguro contratado de maneira mais técnica e como mantê-lo ao longo do tempo.
“Há também o nosso papel de gerenciar o risco. Não podemos mais apenas apoiar o cliente e negociar pre­ço”, complementa. Isso porque as segu­radoras já disponibilizam ferramentas que facilitam a visualização de dados sobre o produto contratado. O papel do consultor nesses casos é sempre comple­mentar, ajudando o cliente a interpretar as informações ali expostas.
A tendência do “corretor consultor” ou da “boutique de seguros” deverá ser acentuada no mercado nos próximos dois anos, prevê o executivo da UIB.

Relação com as seguradoras
A seguradora precisa do corretor e o relacionamento com ele é mais dura­douro. Por isso, as companhias buscam corretores que investem em conheci­mento técnico. Na visão de Lobão, o corretor que fizer o papel simplesmente de intermediação e colocação de riscos nas seguradoras está fadado a não ter mais espaço em um curto período de tempo. “Porque o cliente e as segura­doras buscam especialização. Precisa oferecer valor agregado ao produto”, observa.
Para as seguradoras, o corretor que souber entender o cenário brasileiro atual para atuar no ramo de seguros de pessoas terá boas oportunidades pela frente. O Brasil tem uma população relativamente jovem, com a expecta­tiva de vida crescendo, além de maior capacidade de renda e aquisição de bens e serviços. Associado a esse perfil da população, que por si só é um motor de incentivo, no Brasil a penetração de pro­dutos deste ramo é baixa. “É um cenário favorável. O seguro de pessoas parece ser muito simples, mas existe a possi­bilidade de personalizar os produtos e adequar as coberturas”, opina Cesar Nagasse, gestor da Unidade de Produtos para Pessoas da Yasuda Seguros.

Confira a reportagem completa na edição de agosto (177).

Jamille Niero / Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
100% Free SEO Tools - Tool Kits PRO