“Mercado Segurador Luso-Brasileiro – Perspectivas e Oportunidades” é o tema do seminário que será realizado amanhã (12 ), em Lisboa, pelo escritório Kennedys. Entre os palestrantes estará Fábio Torres, membro da Comissão de Seguro e Resseguro da OAB-RJ e sócio do escritório brasileiro TM Law, que, desde abril de 2011, mantém parceria com o Kennedys.
Além dele, participam Álvaro Mengotti (diretor geral da ChartisIberia); Juan Arsuaga (diretor geral do Lloyds em Portugal e Espanha); Paulo Bracons (diretor de marketing da Axa); José Dias da Fonseca (presidente da MDS); Andrés Ruiz Feger (consultor Jurídico da Munich Re); e os advogados Paulo Cruz Almeida e Augusto Athayde, ambos sócios do Kennedys.
Segundo o diretor do Kennedys responsável pela América Latina, Alex Guillamont, o Brasil é “muito importante para o fortalecimento de nossa posição na região”.
Ele lembra que a parceria com a TM Law une dois grandes escritórios de advocacia que operam com foco direcionado para os mercados de seguro e resseguro, o que facilita uma atuação sinergética em todo o mundo.
Alex Guillamont destaca ainda que o Kennedys sempre busca formalizar acordos com respeitados advogados locais para atender aos seus clientes, principalmente na questão dos grandes sinistros. “No Brasil, essa busca foi facilitada pelo fato de já conhecermos o trabalho desenvolvido pelo Fabio Torres desde a época em que ele foi coordenador da área Jurídica do IRB Brasil Re”, acrescenta.
Para o diretor do Kennedys, os grandes players internacionais continuam apostando firme no potencial do Brasil, por ser um imenso mercado e em plena expansão. Contudo, ainda enxergam alguns gargalos que atrasam o processo de amadurecimento do mercado local, principalmente no que se refere ao marco regulatório da atividade de resseguros.
Na opinião dele, é importante haver uma “sinalização cada vez mais clara da Susep e do Congresso”, pois o ideal é que o sistema seja estável, com total segurança jurídica.
Ele compreende que alguns desses problemas são próprios de “mercados jovens, em processo de amadurecimento”. Mas, adverte que outros países, menores que o Brasil, tais como Colômbia, México e Chile – já avançaram bastante na questão jurídica, de regulação e arbitragem. “De qualquer forma, creio que será possível corrigir essas dores do crescimento nos próximos anos”, observa.
Já Fábio Torres diz que essa parceria atende aos interesses dos clientes de ambos os escritórios. “Nós representamos o Kennedys no Brasil. Com isso, além de toda a gama de serviços já prestados, podemos oferecer assessoria para nossos clientes na Europa, nos Estados Unidos, no Oriente Médio e na Oceania”, destaca.
Ele assinala ainda que, com o apoio do escritório Kennedys, foi possível trazer para o mercado brasileiro toda a expertise do parceiro internacional em casos complexos da área de seguros e resseguros, seja envolvendo sinistros, gestão de casos e até na arbitragem.
G.F.
Revista Apólice
