Um estudo feito pela Orizon, com um grupo grande de pacientes crônicos, traz um argumento econômico no controle das doenças crônicas, como a hipertensão, diabetes e dislipidemia (colesterol elevado). A Orizon analisou, ao longo do ano passado – de janeiro a dezembro-, um recorte de 28 mil pessoas do banco de dados da empresa que contempla 17 milhões de beneficiários.
O paciente com hipertensão gasta, em média, R$ 502,12 por ano para tratar a doença. Já o paciente com colesterol elevado tem gastos de R$ 531,75 e para o diabetes são desembolsados R$ 1.293,68. O controle inadequado de uma dessas três doenças pode levar o paciente a ter a outra e elevar consideravelmente os riscos de eventos cardiovasculares, como infarto e derrame.
O estudo mostrou que as despesas com mais de uma dessas doenças também pode subir consideravelmente, 481%, e chegar até os R$ 2.417,43, para quem passa a ter que controlar, por exemplo, além da hipertensão, o diabetes e o colesterol elevado.
No Brasil, segundo dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, o excesso de peso e a obesidade afetam 62,6% dos homens e 64,9% das mulheres do país. Os dois são fatores determinantes para despertar uma predisposição à hipertensão, diabetes ou dislipidemia. Para cardiologistas, o controle do peso, hábitos saudáveis de vida e a visita regular ao médico podem evitar ou retardar as três doenças.
Entre os 28 mil pacientes estudados ao longo do ano, 21.659 controlavam a pressão alta com a ingestão de medicamentos diários entregues domiciliarmente ou adquiridos em farmácias pelo programa de benefícios da Orizon. 19.219 tomavam medicamentos para o colesterol e 8.223 para o diabetes. Muitos desses pacientes apresentam duas e até as três doenças concomitantemente. O maior grupo (8.043) tem hipertensão e dislipidemia, somente hipertensão são 7.019 pacientes, somente dislipidemia 5.082 e 4.266 apresentam as três doenças.
Para o gerente executivo da Orizon, Allan Rhinow Assumpção, o estudo é a constatação da importância da prevenção, seja em qualquer nível. “Quando implantamos em uma empresa o PBM, que é a sigla do Programa de Benefícios de Medicamentos da Orizon, logo constatamos uma maior adesão e persistência ao tratamento o que gera uma maior qualidade de vida aos usuários e melhor distribuição de recursos”, conclui.
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