Ultima atualização 29 de novembro

Tratamento de DPOC tem maior taxa de adesão entre pacientes de Programa de Benefício medicamento

Uma pesquisa sobre as taxas de persistência ao tratamento de DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – em pacientes que usam medicamentos inalatórios de longa duração subsidiados por meio de programas de benefício medicamento, patrocinados por operadoras de saúde ou diretamente por empresas, foi apresentado durante o 14° Congresso Paulista de Pneumologia e Tisiologia em São Paulo.
O estudo acompanhou 861 pacientes, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 40 anos, inscritos em programas administrados pela PBM (Pharmaceutical Benefit Management) da Orizon. Os pacientes fizeram uso de medicamentos que atuam no estágio mais avançado da DPOC.
Todos os pacientes estavam inscritos em programas de benefício medicamentos, que lhes permitia pagar no máximo 60% do valor total do medicamento em farmácias da rede credenciada da Orizon, sendo este, o principal diferencial em relação a outros estudos de persistência feitos principalmente fora do país.
Após dois anos, as maiores taxas de adesão foram encontradas nos pacientes em tratamento com medicamento de dose única, conhecido como LAMA, (Antagonistas Muscarínicos de Longa Duração). Mas mesmos outros tratamentos analisados como beta2 agonistas de longa duração (LABA) e associações de beta2 agonistas de longa duração e corticosteróides inalatórios (LABA/ICS) tiveram taxas de persistência maiores do que aquelas apresentadas na literatura. 66% dos pacientes em tratamento com LAMA permaneceram persistentes durante os dois momentos analisados ? após um ano e após dois anos de tratamento. Os resultados de adesão em pacientes em tratamento com LABA foram de 61% no primeiro ano e de 57% no segundo ano. Já os pacientes em tratamento com LABA/ICS tiveram taxas de adesão e persistência em torno de 25%.
Segundo Leopoldo Veras da Rocha, gerente executivo de planejamento e inteligência da Orizon, o subsídio de medicamentos pode trazer redução de gastos para as operadoras, caso o benefício seja bem desenhado e controlado. “A baixa adesão dos pacientes ao tratamento medicamentoso de doenças crônicas continua sendo um dos maiores desafios da medicina por comprometer a efetividade do tratamento. Por meio de programas de medicamentos modelados com critérios científicos de custo-efetividade, é possível subsidiar boa parte do custo da medicação e ao mesmo tempo reduzir os gastos com saúde. O objetivo final é o melhorar a qualidade de vida, a produtividade e a recuperação do indivíduo para o convívio em sociedade”, alerta Rocha.

G.F.
Revista Apólice

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