A APTS, com apoio institucional da Escola Nacional de Seguros, realizou, em outubro, seminário com o tema “Considerações sobre Sinistros de Automóvel e Residência.”
O seguro de residência representa, atualmente, 51% dos sinistros property. Com esse dado, José Vicente Gomes, diretor de sinistro da Zurich Seguros, expôs que cada sinistro deve ser tratado de forma diferente, a fim de otimizar as operações. Gomes também ressaltou o papel do seguro em casos de catástrofes. “É importante envolver diversas áreas nesse caso, como de engenharia de risco, financeira, tecnologia da informação, marketing, recursos humanos e resseguros. Isso aliado com um plano de contingência”, afirma.
José Carlos Silva, do Santander Seguros, destacou que uma das fases mais delicadas do negócio de seguro é a regulação do sinistro. “Nesse cenário a figura que faz a diferença é o regulador de sinistro. Ele é a pessoa chave. Orienta o cliente, conhece a dinâmica do seguro e aponta as possíveis causas e extensão dos danos”, conclui.
No cenário de automóveis, Fernando Cheade, da Bradesco Seguros, observou que muitas concessionárias não possuem oficinas próprias, há falta de peças de reposição e de mão-de-obra. “Há uma perda de mão-de-obra para outras indústrias, como é o caso do funileiro, que migra para a indústria naval, de petróleo, onde o salário é maior”, destaca.
Do outro lado, Gibran Marona, da Tempo Participações, ressaltou o papel do prestador de serviços. Segundo ele, o mercado investiu muito em prestação de serviços nos últimos anos. “Possuímos altos níveis de Governança Coorporativa e, de maneira geral, nossos clientes estão satisfeitos. Em uma pesquisa que fizemos, 96 a 98% dos clientes afirmaram estar satisfeito ou muito satisfeitos”, finaliza Marona.
Gabriela Ferigato
Revista Apólice