Um levantamento publicado na edição de setembro da revista AméricaEconomia, da Spring Editora, aponta que o mercado de seguros em países emergentes deve crescer entre US$ 600 bilhões e US$ 900 bilhões até o ano de 2015. Este crescimento, em especial no Brasil, é impulsionado pelo aumento do poder de consumo da classe média, o crescimento do número de pequenas e médias empresas e a grande demanda por obras de infraestrutura devido aos grandes eventos esportivos dos próximos anos (Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016).
Entre 2005 e 2010, a arrecadação de segurados no país cresceu de R$ 94 bilhões para R$ 184 bilhões, um aumento de 95%. A maior parte dos seguros no mercado nacional é o pessoal e corresponde a 30% do total. As modalidades que mais se destacam são: vida, acidentes pessoais, garantia estendida e os chamados microsseguros, com contribuição mensal a partir de R$ 3,50. Na sequência aprecem os seguros de automóveis (23%), patrimonial (9%) e outros (38%).
Algumas seguradoras desenvolveram novos produtos em função do crescimento das pequenas e médias empresas. Os seguros são voltados a bares, restaurantes, hotéis e pousadas, consultórios, escritórios, escolas, bufês, padarias, cafeterias, floriculturas, pet shops, clínicas de estética e lavanderias. As coberturas preveem, por exemplo, perdas e danos causados a vacinas por problemas de refrigeração, prejuízos por problemas hidráulicos em lavanderias e interrupção do acesso online de floriculturas com venda pela internet.
G.F.
Revista Apólice