Ultima atualização 13 de setembro

Hospital Santa Helena realiza simulado de atendimento a catástrofe

O Hospital Santa Helena, unidade da Santa Helena Saúde, realizou neste domingo, 11, um simulado de atendimento a catástrofe, em Santo André. O procedimento, inédito na região do ABC, teve como objetivo testar o fluxo de atendimento da equipe de múltiplas vítimas do Hospital para situações emergenciais que envolvam catástrofes externas, avaliar e treinar os profissionais do Hospital para a execução correta de seus papeis previsto nos planos de contingência do Hospital. A simulação foi uma exigência para que a instituição receba o certificado de acreditação canadense do Canadian Council for Health Services Accreditation (CCHSA), que garante os padrões de qualidade no que diz respeito à gestão e assistência médica das organizações. Hoje, aproximadamente 15 hospitais em todo o Brasil têm este certificado.
O treinamento aconteceu com a simulação de um acidente de trânsito, e envolveu cerca de 80 pessoas – 60 colaboradores do Santa Helena de todos os níveis, desde a alta administração até os profissionais da linha de frente, que lidam diretamente com a assistência em sua rotina diária, de áreas vitais do Hospital, como Pronto-Socorro, Exames, UTI e Centro Cirúrgico, além de prestadores de serviços e clientes externos. Para o coordenador da iniciativa, Dr. Massanori Shibata Jr., atualmente são poucos os hospitais que têm a capacidade de atender vítimas de uma catástrofe. “O simulado evidenciou que estamos mais preparados para atender eventos que envolvam múltiplas vítimas”, atesta o médico.
“Um fato de suma importância é o de termos mantido o funcionamento normal de todo o hospital, inclusive o do pronto-socorro, local utilizado para realização do simulado, onde vítimas do simulado e pacientes reais dividiam o mesmo espaço, sendo que ambos os fluxos funcionaram perfeitamente, de maneira organizada e sem prejuízo a saúde dos beneficiários que procuraram o hospital para atendimento de urgência e emergência, o que para nós é motivo de muito orgulho, que mostrou a eficiência e a destreza de toda nossa equipe”, completa Dr. Massanori.
“Temos que estar organizados para tudo. Uma catástrofe pode ocorrer a qualquer minuto e em qualquer lugar. Ter este know how é uma segurança para as empresas que atendemos e para todos os beneficiários”, enfatiza o vice-presidente da operadora superintendente do Hospital Santa Helena, o médico Ronaldo Kalaf. “Além disso, com o treinamento, o Hospital Santa Helena está preparado para atuar no apoio a eventuais emergências em grandes eventos, como a Copa de 2014”, finaliza.
O hall do Hospital foi adaptado em tempo real para a realização dos atendimentos. A recepção principal foi utilizada como local para a triagem inicial das 19 “vítimas”, entre elas uma gestante. Para dar mais realismo e dramaticidade ao atendimento, as “vítimas” passaram por um processo de maquiagem, simulando escoriações, cortes e fraturas, o que chamou a atenção de vários transeuntes. Para a moradora das imediações, dona Carmem Santos, “se é para melhorar o hospital e nos atender melhor, não me importo que façam essa movimentação toda”, afirma. Os procedimentos do treinamento foram gravados em vídeo para registrar toda a operação e servir para consultas posteriores pelos funcionários do Grupo.
Segundo Dr. Massanori, a falta de planejamento das atividades de atendimento às situações de desastre causa dificuldade aos hospitais e ao sistema de saúde, deixando essas instituições sem o preparo necessário para atender pacientes em estado grave, resultantes de acidentes de grandes proporções. “Isso dificulta a reação eficiente a essas situações, principalmente quando se tem um número inusitado de vítimas que necessitem de cuidados emergenciais. Além disso, a falta de planejamento pode gerar improvisações perigosas, que prejudicam a eficiência das equipes técnicas empenhadas, provocando, na maioria das vezes, o que se costuma chamar desastre adicional ao desastre primitivo”, reforça o médico.
O subtenente do Corpo de Bombeiros da região do Grande ABC, Fernando César, que também esteve à frente da ação, reforça a importância do treinamento. “Em uma situação real, não haverá aglomeração de pessoas nem demora no atendimento dos acidentados. O fluxo de atendimento é mais rápido, porque todos estarão preparados e capacitados para ajudar as possíveis vítimas”, destaca.
A ação contou com o apoio da Defesa Civil; do departamento de Trânsito da Prefeitura de Santo André; Polícia Militar: Comando do CPA/M-6, Comando do 10º BPM/M; do Corpo de Bombeiros: 8º Grupamento de Bombeiros; SAMU – Santo André; Assemet – Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho, e Cate Rose transportes de passageiros LTDA.

G.F.
Revista Apólice

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