O Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, resultante da união entre as empresas BB Seguros e MAPFRE Seguros, obteve R$ 351 milhões de lucro líquido no primeiro semestre de 2011. O resultado considera o desempenho nos segmentos de pessoas e ramos elementares, incluindo habitacional, agrícola e veículos.
O índice combinado, que expressa o percentual do consumo dos prêmios ganhos pelas despesas operacionais com o negócio de seguros, registrou 94,8%. Já o índice de sinistralidade foi de 50,6%.
O patrimônio líquido do primeiro semestre totalizou R$ 4,5 bilhões e o lucro antes dos impostos e participações chegou a R$ 504,6 milhões. As provisões técnicas de seguros totalizaram R$ 7,8 bilhões.
O presidente da holding Vida e Rural, Roberto Barroso, demonstra otimismo quanto ao futuro das operações. “A união das empresas já nos propiciou o primeiro lugar nos ramos em que atuamos. Queremos manter a liderança e nossa prioridade é a excelência no atendimento ao cliente. Criamos uma diretoria geral específica e todo o serviço de pós-venda será feito por colaboradores do Grupo”. Atualmente, o Grupo Segurador conta com 25 milhões de segurados.
O Grupo é líder no segmento de vida, com 18,1% do mercado, e detém a segunda posição nos mercados de automóvel, com participação de 15,2%, e seguros gerais, com 13,3%. O acordo firmado em maio de 2010 entre o Banco do Brasil, por meio de sua subsidiária BB Seguros, e o Grupo MAPFRE, prevê duração de 20 anos com possibilidade de renovação.
“O Grupo possui o maior portfólio de produtos, justamente para atender todas as demandas em seguros e proteção que estão surgindo. Isso, em linha com a especialização de nossas unidades de negócios, e com a rede potente de distribuição, possibilitará um crescimento sustentável e robusto, inclusive acima da média do mercado”, ressalta Marcos Eduardo Ferreira, presidente da holding Auto e Seguros Gerais.
Com 15,6% de market share nos ramos em que atua, o Grupo alcançou no primeiro semestre R$ 4,6 bilhões em prêmios emitidos e prevê fechar o ano com R$ 8,6 bilhões em prêmios, sendo R$ 2,7 bilhões no segmento de vida, R$ 3,3 bilhões em automóveis e R$ 2 bilhões em seguros gerais.
“Esta parceria traz excelentes perspectivas de crescimento na nossa atuação no mercado, em todos os seus segmentos, considerando as sinergias positivas existentes com as empresas, cuja competência e efetividade em seguros são reconhecidas nacional e mundialmente”, completa Barroso.
G.F.
Revista Apólice
