Na última terça-feira (20), a Swiss Re Corporate Solutions organizou um coquetel surpresa para homenagear Luiz Roberto Paes Foz, que deixou o cargo CEO da UBF e passou o bastão, ou melhor, a gravata – literalmente -, para Filipe Bonetti.
Com o apoio da Swiss Re, Bonetti espera atrair novos negócios para a empresa e entrar nas concorrências das obras de diversos aeroportos e portos que serão construídos ou passarão por reformas. “Em 2011, o crescimento esperado pela companhia é de 20 a 25%, acompanhando os números do mercado”, declarou Bonetti, explicando que isso se deu por conta do atraso de diversas concorrências, o que acabou inibindo um aumento maior da arrecadação da empresa.
Ele disse não temer a concorrência no ramo de garantias, e explicou que o setor ainda carece de conscientização sobre a importância destes produtos. “Não é possível fazer negócios com taxas tão baixas por um tempo prolongado”, previu.
Sobre este tema, o presidente da Swiss Re Corporate Solutions, Ivan Gonzalez, ratificou a importância de se construir bases sólidas ao iniciar negócios em um novo mercado. Esta empresa é o braço segurador da resseguradora e pretende ampliar sua atuação no Brasil através da oferta de novos produtos via UBF Seguros. “Daremos ênfase para produtos nas áreas de energia, transporte, propriedade, engenharia e marítimos”, adiantou Gonzalez. O início da comercialização, para alguns produtos, será em janeiro de 2012.
Um produto inovador, citado por Bonetti, será a Garantia Ambiental, que cobrirá a efetivação do plano de remediação que as empresas envolvidas tenham acordado com os órgãos fiscalizadores.
O ex-presidente da UBF Seguros, Luiz Roberto Paes Foz , foi nomeado membro do Conselho de Administração da seguradora e deverá seguir atuando com o grupo. De acordo com Gonzalez, Foz será o interlocutor para o desenvolvimento de um novo produto que envolverá coberturas para catástrofes e que será negociado com governos de todas as esferas.
A resseguradora Swiss Re trabalha com governos, organismos da área de desenvolvimento, instituições de microfinanciamento e ONGs de todo o mundo a fim de criar e implementar soluções de risco inovadoras que fortaleçam a capacidade da sociedade de lidar com os efeitos de desastres naturais, doenças e mudança do clima.
Neste contexto, as empreendedoras do Haiti serão as primeiras do mundo a receber indenizações imediatas de seguros por prejuízos causados pela cólera. Juntamente com uma iniciativa de cinco anos no valor de milhões de dólares para ajudar agricultores do Senegal a reforçar sua segurança alimentar e de renda, este programa foi anunciado ontem na Reunião Anual da Clinton Global Initiative (CGI) pela Swiss Re e seus parceiros da CGI como compromissos para 2012.
Foto: Filipe Bonetti recebe a gravata de Luiz Roberto Paes Foz (crédito: Dani Pacces)
Kelly Lubiato
Revista Apólice
