Ultima atualização 28 de setembro

Camaracor-SP recebe Porto Seguro

A 7ª edição da Tribuna Livre, realizada esta semana pela Câmara dos Corretores de São Paulo, recebeu Rivaldo Leite e Eduardo Kozma, da Porto Seguro, que traçaram a atual situação da seguradora e suas metas. Um dos pontos abordados foi diversificação da carteira da seguradora. Há 15 anos, cerca de 90% da sua carteira correspondia ao seguro automóvel. Hoje, o segmento representa 60%. Para a companhia, isso é prova de que o investimento em outros nichos deu certo. Segundo Leite, dois ramos que vêm se destacando na companhia são consórcio e o seguro fiança (deste último bem aceito por clientes Pessoa Jurídica).
Outro ponto abordado foi a incorporação da carteira do Itaú e a manutenção das três marcas hoje administradas pela companhia: a Porto Seguro, a Itaú e a Azul. A ideia é cada marca ter o seu próprio foco e, dessa forma, abocanhar um público maior e mais diversificado. “A Porto Seguro focará em uma gama maior de produtos, como seguro residencial, automóvel, bens e pessoas, a Itaú em residencial e automóvel e a Azul em automóvel”, garantiu Kozma.
Já Leite destacou o avanço na integração entre as três marcas e no atendimento aos corretores. Segundo ele, para facilitar o cálculo para os corretores, a partir de outubro haverá uma plataforma única para as três. “Caminhamos cada vez mais para o meio eletrônico. Atualmente metade do atendimento nessa modalidade é feito por telefone e a outra metade já é por chat”, observou. Além disso, a companhia está investindo na seleção e treinamento de novos profissionais para atender os corretores. “A ideia é treinar cerca de 180 pessoas para isso. Criamos também uma diretoria exclusiva para atendimento, que tem reuniões todas as sextas-feiras”, esclareceu.
Os executivos da Porto Seguro foram questionados sobre possíveis mudanças no ramo devido à alta do dólar. Segundo Leite, o aumento da moeda poderá influenciar as indenizações, uma vez que o preço do seguro foi calculado com base no preço anterior do veículo. “Se ele for importado, estará mais caro agora do que na precificação do seguro. Influenciará também se alguns reparos precisarem de peças importadas”, analisou.

Microsseguro
A experiência da seguradora no microsseguro foi outro assunto abordado no encontro. Leite contou que a Porto Seguro oferece, há seis anos, um produto nos moldes do microsseguro na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, mas que a companhia não fala muito sobre o fato pois ainda está estudando o formato ideal. De acordo com Kozma, o produto é voltado para Vida e Acidentes Pessoais. “Desde que começamos o nosso estudo, vendemos em média mil seguros por ano. As principais dificuldades que encontramos foi a retenção de clientes. Apesar do valor do prêmio ser baixo, eles pagavam as primeiras parcelas e depois desistiam”, observou Kozma. Ele afirmou que agora a seguradora apostará em produtos para famílias que ganham acima de três salários mínimos, “a nova classe C, que está adquirindo mais bens”. “Para alcançar esse público vamos contar com a ajuda do corretor”, destacou. Aproveitando esse público crescente, a Porto Seguro lançará em breve um seguro saúde. “Será um produto com foco na classe média e chão de fábrica”, anunciou Leite.

Jamille Niero
Revista Apólice

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