Nos últimos anos, com o “empoderamento” dos consumidores do varejo e fidelidade quase zero, as seguradoras passaram a oferecer produtos de assistência 24h para fidelizar o cliente (desde babá até segunda opinião médica). Agora, o produto apenas de assistência, sem o seguro, começa a ser demandado no País.
Para se ter uma ideia, cerca de 80% da frota de veículos em São Paulo não possui seguro. E grande parte deste contingente começa a descobrir que pode ter os serviços de assistência por menos de R$ 20 ao mês. Há produtos muito demandados, como guincho e serviços para defeitos em veículos ou em casa, como chaveiro etc. E não são apenas seguradoras que demandam isso. Grandes bancos, empresas de energia ou companhias aéreas também fazem uso dele.
A Ikê, especializada em assistência, também gera renda a seu cliente, como o caso dos produtos de assistência do cartão Santander. Segundo Anderson Lagoa, CEO da Ikê no Brasil, a empresa tem especialidade da criação de vende deste tipo de produto. E possui uma estratégia de crescer no Brasil explorando parte do mercado que hoje não está atrelado às grandes assistências 24 horas ligadas às instituições financeiras. Essa fatia sem assistência própria no país representa 40% do mercado e gira cerca de 80 bilhões de dólares ao ano.
Novo ciclo de crescimento
A Ikê mudou sua estratégia para crescer no País. A matriz no México decidiu enviar para o Brasil um time de executivos jovens – como exemplo o CEO, Anderson Lagoa, de 35 anos – todos vindos de grandes assistências brasileiras.
O resultado é que, em três meses (início deste ano) a Ikê Brasil fechou sete novas contas, que vão aumentar em 20% o faturamento local (no mundo a empresa fatura R$ 300 milhões).
J.N.
Revista Apólice
