Os dançarinos do Jovem de Expressão, programa social do Grupo Caixa Seguros, apresentaram a técnica e balanço do break por uma causa nobre ontem, 30 de junho. Os jovens artistas participam do encerramento da exposição “Lembrar para não esquecer. Não esquecer para transformar – Um olhar sobre a vítima para resgatar o direito à vida”, que aconteceu na Câmara dos Deputados. O objetivo da mostra era fortalecer a implantação do Estatuto do Desarmamento e contribuir para que o rigor do controle de armas e munições seja uma prática ativa no Brasil.
O desarmamento é uma das causas defendidas pelo Jovem de Expressão. Afinal, o programa tem como principal finalidade reduzir a exposição de moças e rapazes a situações de violência. Durante a apresentação, os participantes do programa demonstraram que a arte é uma excelente maneira de afastar os jovens dos caminhos da violência.
“O jovem da periferia é o que mais sofre com a questão da falta de controle de armas no Brasil. E ele tem altíssimo potencial produtivo e uma voz ativa entre toda a população brasileira. É importante participarmos desse tipo de evento e contribuir, da forma que podemos, com a redução da violência no país, principalmente, entre os nossos jovens”, afirma a coordenadora do programa, Alice Scartezini.
Antes de dançar, os jovens assistiram à primeira reunião da Subcomissão Especial de Controle de Armas e Munições, colegiado de deputados formado para fortalecer a implantação do Estatuto do Desarmamento.
Entre as peças em exibição esteve uma escultura feita de projéteis de armas de fogo recolhidas em comunidades cariocas. A exposição foi organizada pelo Governo do Distrito Federal e percorreu espaços públicos e privados da capital federal no mês passado.
Arte a favor da paz
Em apenas um ano, os 300 jovens de comunidades de baixa renda do Distrito Federal que integram o programa Jovem de Expressão tornaram-se menos expostos à violência. Como consequência, aumentaram a expectativa de renda mensal ao longo de sua vida produtiva e deram um retorno significativo para a sociedade.
J.N.
Revista Apólice