Ultima atualização 01 de junho

Número de fumantes homens aumenta no ambiente de trabalho

Estudo feito pela SulAmérica Saúde identificou um aumento no número de fumantes do sexo masculino no ambiente de trabalho. Levantamento feito com 7616 homens em 2010 constatou um aumento de 1,3% no índice fumantes do sexo masculino, passando de 8,4% para 9,7%. O aumento contrasta com as quedas que vinham ocorrendo desde 2006, quando o percentual de homens fumantes era de 15%. Já as mulheres mantêm-se no mesmo patamar. Em 2010 o número de fumantes do sexo feminino foi de 7,1%, de uma população de 5140 pessoas, queda de 0,3% comparada ao ano anterior. Em 2006 este percentual era de 10%.
Nos dados consolidados entre os dois sexos, o percentual passa de 8,1% em 2009 para 8,7% em 2010. Os números foram levantados pelo programa Saúde Ativa da SulAmérica, que auxilia as empresas clientes a adotarem hábitos saudáveis dentro das organizações e junto a seus funcionários.
Identificar este aumento no número de fumantes aponta que, além das pessoas ficarem mais vulneráveis a problemas relacionados ao consumo de cigarro, como doenças respiratórias e cardiovasculares, as pessoas deixaram de se preocupar com os demais aspectos que o fumo pode impactar. O tabagismo passivo, por exemplo, é a terceira causa de morte evitável no mundo.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), pelo menos 2,6 mil não-fumantes morram no Brasil por ano devido a doenças provocadas pelo tabagismo passivo. Ainda segundo o instituto, pessoas que não fumam, mas convivem em ambientes onde prevalecem essas condições são 30% mais propensas a desenvolver câncer de pulmão e têm 24% mais chances de sofrer infarto e doenças cardiovasculares.
Além disso, existe uma preocupação sustentável que ainda é pouco debatida. A plantação do fumo resulta em um desmatamento de grandes proporções. De acordo com dados da Faculdade de Saúde Pública da USP, 12% das árvores cortadas anualmente no mundo destinam-se à produção de cigarros e para produzir 300 itens é necessária uma árvore. Além disso, cerca de 25% de todos os incêndios são provocados por pontas de cigarros acesas.
O tabagismo é uma preocupação mundial que atinge milhares de pessoas. Considerado a principal causa de morte evitável no mundo pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o cigarro está na mira dos governos e da sociedade. Só no Brasil, os fumantes representam 16% da população, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

J.N.
Revista Apólice

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