O segmento de Capitalização fechou fevereiro de 2011 com uma receita total de R$ 1,954 bilhão. Isto representa um aumento de 19,62% se comparado com o mesmo mês no ano passado. Já as provisões técnicas cresceram 14,72% em relação ao mesmo período de 2010, passando de R$ 15,283 bilhões para os atuais R$ 17,533 bilhões.
Os resultados obtidos e divulgados até agora pela Susep reforçam as projeções de crescimento e expansão para este ano da FenaCap, que prevê um crescimento da ordem de 15%.
De acordo com Ricardo Flores, presidente da FenaCap, “um dos motivos desse incremento deve-se ao bom momento da economia brasileira, aliado ao fato de que o produto na modalidade de ‘incentivo’, que tem estimulado novas oportunidades de negócios com o segmento empresarial, vem contribuindo para o bom desempenho do setor”.
O título de capitalização funciona como a porta de entrada das classes de menor renda no segmento bancário. Com um custo médio de R$ 26, o valor permitiu disseminar o produto nesse mercado. “Estou convicto de que o título de capitalização é um instrumento de fácil acesso e se revela atraente para novos poupadores, fator institucional de grande relevância no momento histórico de incorporação e ascensão social de grande parte da população brasileira que não tinha acesso aos produtos do mercado segurador”, avalia Flores.
“Pela capitalização esse público aprendeu a lidar com a formação de uma reserva financeira, de forma programada, concorrendo a sorteios com premiações no período da acumulação”, acrescenta.
Faturamento
O estado de São Paulo se mantém na primeira colocação, com R$ 730,6 milhões de faturamento e 37,4% de participação no segmento. O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição na classificação com R$ 217,9 milhões e 11,2% de representatividade e Minas Gerais a terceira colocação, com R$ 178,9 milhões de faturamento e fatia de 9,2% do setor. O Rio de Janeiro ocupa a quarta posição com R$ 177,9 milhões e 10,3% de participação nacional.
No entanto – quando comparado com o seu faturamento em fevereiro de 2010 – o Rio Grande do Sul registrou o maior aumento nas vendas de títulos de capitalização do país, de 49,6%. Na segunda posição está o Tocantins com 34,5%, seguido de Ceará com 33,9% e Maranhão com 24,2%.
J.N.
Revista Apólice