Após o terremoto e o tsunami que devastaram o Japão, a Munich Re afirma que levará um tempo para determinar as perdas econômicas totais, bem como a perda das quantias rentáveis para as resseguradoras. O motivo alegado é a complexidade e a severidade do evento, que permanece em constante mudança.
“Agora, nossos pensamentos e simpatia estão com o povo japonês, que passou por esse sofrimento incontável devido a essa catástrofe natural”, disse Nikolaus Von Bomhard, CEO da Munich Re.
A empresa alega que usará não apenas sua experiência e força financeira, mas também sua familiaridade com as condições locais, devido a experiência em ajudar países a se recomporem de catástrofe naturais. A resseguradora já atuou em outros desastres semelhantes, como os terremotos em São Francisco em 1906, Northridge (próximo a Los Angeles) em 1994 e, mais recentemente, no Chile e na Nova Zelândia.
“A Munich Re desfruta das relações de negócios com as companhias de seguros japonesas desde 1912. Nós estamos comprometidos com nossos clientes japoneses e o com o país como um todo, e cumpriremos a nossa parte em relação às perdas. A Munich Re é uma empresa de confiança, especialmente em tempos como esse”, completou o executivo.
Em relação às coberturas do terremoto, apenas uma pequena porção do risco das linhas de negócios pessoais japonesas é transferida para outros países.
É esperado também que qualquer outro impacto devido ao acidente na usina de energia nuclear japonesa não afete significantemente a indústria seguradora privada.
Foto: Keichi Nakane/AP
J.N.
Revista Apólice