A MetLife apresentou patrimônio líquido de R$ 379,4 milhões e lucro líquido de R$ 34,1 milhões em 2010, gerando um retorno sobre o PL de 9%. De acordo com o comunicado emitido a pouco pela companhia, os ativos totais alcançaram o montante de R$ 2,4 bilhões ao final do exercício, o que representa um crescimento médio anual de 50% nos últimos quatro anos.
A empresa, que está no Brasil desde 1999, detinha em 31 de dezembro de 2010 um montante de Prêmios Retidos de R$ 627,4 milhões, representando um aumento de 12% quando comparado ao período anterior. “Tivemos um crescimento muito expressivo de cinco anos para cá. Enquanto o mercado de seguros de vida cresceu 15%, as independentes, grupo no qual estamos, mantiveram o patamar de 9%. Isto demonstra nossa capacidade de crescer com constância e solidez”, completa”, diz Hélio Kinoshita, presidente da MetLife Brasil.
A companhia obteve crescimento no resultado financeiro de 36,3% sobre o produzido no ano de 2009, fruto das ações de adequação da carteira de investimentos para aproveitar as oportunidades de mercado surgidas nesse cenário de aumento da inflação e de perspectiva de novas elevações dos juros. Com investimentos na qualidade de subscrição de riscos, voltados para precificação, capacitação de profissionais e contratação, a MetLife conseguiu reduzir seus índices de sinistralidade de 66% para 50,7% em apenas cinco anos. “No mercado segurador, a capacidade de avaliar riscos e calcular preços é um diferencial competitivo”, esclarece Kinoshita.
Os fundos de VGBL e PGBL acumularam R$ 1,3 bilhão, crescimento de 33,4% em relação ao ano anterior, reflexo da maior atratividade dos fundos que oferecem taxas diferenciadas e benchmarks mais adequados ao perfil dos clientes que procuram planos de previdência, com vistas o longo prazo.
A empresa fechou 2010 com cerca de 400 mil vidas em planos odontológicos. “Apostamos neste segmento desde o início de 2009 e já triplicamos nossa base de clientes. Até o final de 2012 queremos alcanças um milhão de pacientes”, diz Kinoshita.
A MetLife encerrou o ano e se manteve como a segunda posição como seguradora independente – não vinculada a bancos – e 8ª no ranking geral de seguros de vida, segundo a Susep – Superintendência de Seguros Privados. Em previdência privada aberta a companhia está posicionada em 11º lugar (4º lugar se consideradas as companhias independentes), com participação de 0,7% do total do mercado, com base em ativos sob gestãono segmento de PGBL e VGBL. A companhia tem hoje aproximadamente cinco milhões de vidas seguradas conquistadas através de seus dois principais canais de distribuição: corretores de seguros e afinidades. Atualmente, cerca de seis mil corretores têm negócios com a MetLife em todo o Brasil.
No mundo
A MetLife, Inc, encerrou 2010 com lucro líquido de U$ 2,7 bilhões e lucro operacional de U$ 3,9 bilhões, representando um crescimento de 65% em relação ao período anterior.
Em novembro, a empresa conclui a aquisição de uma unidade da American International Group (AIG), a American Life Insurance Company (ALICO), por aproximadamente US$ 16,2 bilhões, fortalecendo as operações externas e capilaridade geográfica, que passou de 16 para mais de 60 países.
A receita internacional cresceu 75%, atingindo U$ 2,1 bilhões, beneficiada pela aquisição da Alico e ampliação dos negócios da companhia. Na América Latina, houve incremento de 13% implusionado, principalmente, pelas filiais do Brasil e México.
Investimentos
A MetLife vem ampliando acordos de parceria para oferta de seguros massificados, sobretudo com empresas das áreas de telefonia, energia elétrica, cartão de crédito e de financiamento, cujos investimentos totalizam R$ 25,2 milhões. “Esta forma de distribuição, chamada de Affinity, nos pertimite atingir o público C e D, que muitas vezes não tem conta bancária”, explica Hélio Kinoshita.
Além disso, a companhia aposta nas Pequenas e Médias Empresas como oportunidade de crescimento em 2011. “Fizemos um levantamento interno e descobrimos que nossa penetração em empresas que têm entre 50 e 500 funcionários gira em torno de 6%. Queremos duplicar nossa participação no segmento até 2014”, relata Kinoshita.
A.B.
Revista Apólice