A Case inicia 2011 em busca de novas parcerias comerciais com consultorias e corretoras de seguros. O objetivo é possibilitar o acesso ao mercado de planos de saúde por adesão para entidades de classe através de parcerias com o canal de corretoras de seguros . “Adotamos como metas atingir este ano um faturamento específico desse novo segmento na ordem de R$ 10 milhões por mês”, afirmou o diretor da empresa, Rafael Motta.
Ele explicou ainda que “os planos de saúde por adesão destinados às associações, conselhos e órgãos representantes de classe têm volume de prêmios e vidas bastante significativo. O objetivo da Case é servir de plataforma legal, comercial, técnica, jurídica e operacional para que as corretoras de seguros parceiras possam explorar os clientes dessa categoria”. Trata-se de um mercado responsável por cerca de 17% do total de beneficiários ativos de todo o mercado de saúde suplementar brasileiro que fechou o ano de 2010 com mais de R$ 60 bilhões em receitas, segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
A vantagem desse tipo de negócio é que o cliente contratando uma administradora de benefícios tem a garantia da qualidade e legitimidade da gestão, gerenciamento e administração do plano de saúde de sua organização através de uma empresa com registro na ANS. Isto porque, de acordo com as resoluções normativas 195 e 196 de novembro de 2009, somente as administradoras de benefícios registradas no órgão estão autorizadas a atuar no segmento de planos de saúde por adesão. “Esse segmento já atingiu um contingente de nove milhões de beneficiários no país, com potencial de crescimento na ordem de pelo menos 50% para os próximos cinco anos. Esse mercado foi responsável por mais de R$ 9 bilhões em arrecadação no ano de 2010”, completou Motta.
J.N.
Revista Apólice
