Ultima atualização 14 de janeiro

Capitalização acumula receita de R$ 10,74 bi até novembro

De acordo com a Federação Nacional de Capitalização – FenaCap, o valor acumulado de janeiro a novembro de 2010 atingiu a casa dos R$ 10,74 bilhões, registrando um crescimento de 17,38% em relação ao mesmo período de 2009.
Em relação às provisões acumuladas no mesmo período, o montante alcançado foi de R$ 16,98 bilhões contra R$ 14,75 bilhões registrados no acumulado de janeiro a novembro de 2009. Isto significa um crescimento de 15,10% no período.
Para o diretor executivo da FenaCap, José Ismar Tôrres, os resultados oficiais divulgados recentemente pela Susep vêm superando as estimativas mais otimistas feitas pela Federação no início de 2010. “Uma projeção de fechamento das receitas no exercício com crescimento expressivo de 20%, principalmente se comparado com a estimativa de ampliação do PIB da ordem de 5,2%”, diz.
O bom momento do setor é resultado direto da economia estabilizada e do aumento da renda no País, sobretudo da população das classes C e D, em que o título de capitalização funciona como a porta de entrada para acessar outras modalidades de produtos, em decorrência do processo de bancarização ocorrido nos últimos tempos.
“Como tem um custo bastante acessível, um ticket médio de R$ 26,00, o título de capitalização é um grande atrativo para as classes de menor renda, além de inseri-los no mundo bancarizado. Esse público aprende a lidar com a formação de uma reserva financeira, de forma programada”, Tôrres.

Representatividade
O estado de São Paulo se mantém na primeira colocação, com R$ 4,1 bilhões de faturamento e 37,88% de participação no segmento. O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição na classificação com R$ 1,04 bilhão e 9,76% de representatividade e o Rio de Janeiro a terceira colocação, com R$ 1 bilhão de faturamento e fatia de 9,40% do setor.
No entanto, em um comparativo de janeiro a novembro de 2010 com igual período no ano anterior, o crescimento nas vendas com títulos de capitalização no estado do Rio Grande do Sul registrou o maior aumento no país, de 40,76%. Nessa análise, a Bahia ocupa a segunda colocação com 32,37% de crescimento, totalizando R$ 405,5 milhões em títulos comercializados no período.
Outros estados que também registraram um crescimento significativo – quando comparados com seu faturamento em 2009 – foram: Tocantins, que alcançou 29,78% (R$ 40 milhões contra R$ 30,8 milhões); Santa Catarina, com 26,15% (R$ 530,3 milhões contra R$ 420,4 milhões); e Rondônia, que registrou 26,13% (R$ 54 milhões contra R$ 42,8 milhões).

J.N.
Revista Apólice

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