Ultima atualização 17 de dezembro

TOTVS disponibiliza software para controle de infecção hospitalar

O Brasil tem três vezes mais infecções hospitalares que o admitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), do Governo Estadual de São Paulo, em 2009, os hospitais gerais do Estado registraram uma média de 36 casos de infecção hospitalar por dia, provocados por diferentes micro-organismos (bactérias, fungos, vírus e protozoários. E atualmente, os hospitais estão redobrando os cuidados para se blindarem contra a superbactéria (KPC).
A infecção hospitalar pode ser leve ou grave e, nesse caso, levar à morte. Segundo dado do CBC (Colégio Brasileiro de Cirurgiões), a taxa de mortalidade por infecção hospitalar no Brasil, cuja média é de 45 mil óbitos por ano, mantém-se estável há décadas. Mas o custo desses índices é alto: cerca de R$ 10 bilhões anuais.
Não existe hospital com índice zero de infecção hospitalar. Mas este é um problema que dá para controlar. As diretrizes gerais para o Controle das Infecções em Serviços de Saúde são delineadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos hospitais que seguem as normas de segurança, são cumpridas regras que vão desde lavar as mãos antes e depois de qualquer intervenção, controle nos medicamentos que serão injetados nos pacientes e a adoção de solução tecnológica para controle de infecção hospitalar. A TOTVS, por exemplo, já disponibiliza no mercado brasileiro uma solução de Controle de Infecção Hospitalar (CCHI).
Com a implantação dessa solução de controle, integrada com um Sistema de Informação Hospitalar (SIH), é possível obter de forma rápida informações precisas sobre internações, consumo de antibióticos, exames microbiológicos e cirurgias. Isso possibilita uma primeira leitura geral dos procedimentos que estão ocorrendo no hospital mantendo, assim, um controle rigoroso em cada etapa. No produto da TOTVS, toda a modelagem dos processos do sistema é desenvolvida com a intenção de aperfeiçoar o trabalho da vigilância epidemiológica.
Uma das principais vantagens para um hospital ao adotar um sistema de gestão é a possibilidade de ter uma ferramenta de Business Intelligence com foco em informações para antecipar situações de risco de infecção, já que a solução dá flexibilidade para usuário na análise de uma infinidade de relatórios estatísticos, com cruzamento de diversas variáveis.
Entrando em complexos graus de detalhamento, o software é capaz de fornecer o consumo de antibióticos em Dose Definida Diária (DDD) por paciente, estratificado por médicos, especialidades médicas, unidades clínicas, topografia de infecção e tipo de infecção (hospitalar ou comunitária).
Esse tipo de ferramenta tecnológica disponibiliza, ainda, análise de distribuição de freqüência e perfil de sensibilidade de todos os germes isolados no hospital, não restringindo-se apenas aos isolados de infecção hospitalar, mas englobando também os germes de infecções comunitárias e aqueles considerados como contaminantes.
Todo este controle é concentrado na geração de diversos alertas – via e-mail, tela do aplicativo, SMS – aos responsáveis. Esses alertas avisam quando é necessário realizar o isolamento de bactérias multirresistentes, a reinternação de pacientes por provável infecção hospitalar e a interrupção de antibiótico.
“Cabe aos hospitais públicos e privados se informarem do que já existe no mercado de inovações tecnológicas para minimizar os casos de infecções e investir na qualidade a partir de inteligência de prevenção. Afinal, tecnologia a favor da vida já existe”, comenta Gilsinei Hansen, diretor de software da TOTVS.

J.N.
Revista Apólice

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