Ultima atualização 09 de dezembro

CNSeg anseia por uma Agência Reguladora de Seguros

Reforçar a presença política do mercado de seguros com a criação de uma Agência Reguladora de Seguros. Esta é uma das metas da CNSeg para 2011. Além disso, a Confederação quer mapear e estudar os fatores que barram um maior crescimento do setor; aumentar o acesso das populações de baixa renda ao seguro, expandindo o seguro popular e, principalmente, o microsseguro; viabilizar a proteção para automóveis antigos; estimular o desenvolvimento dos seguros rural, D&O e ambiental, além de ampliar o seguro garantia. Esses são os assuntos de ordem da entidade para o próximo exercício, de acordo com Jorge Hilário Gouvêa Vieira, presidente da CNSeg.
Em almoço com jornalistas, no dia 07 de dezembro, ele detalhou os objetivos da Confederação e os gargalos do mercado de seguros. “O setor precisa ter mais liberdade. Precisamos evoluir na aprovação de leis e na regulamentação do mercado de seguros”, afirmou ele.
Sobre a criação da Agência, ele disse que as seguradoras são a favor e que ela contribuiria para agilizar o procedimento de autorregulação do setor, com base no Código de Ética da entidade, aprovado recentemente pelas companhias filiadas à CNSeg. Na área de automóvel, um dos pontos mais enfatizados por Vieira durante o almoço, o objetivo é obter a aprovação para o uso de peças usadas no conserto de carros. Segundo ele, isso baratearia em 30% o custo para o consumidor final, aumentando a base de segurados e reduzindo mais o prêmio para o cliente.
Segundo o presidente da CNSeg, o setor de seguros e saúde complementar encerrará 2010 com receitas da ordem de R$ 179,3 bilhões, expansão de quase 13% na comparação com o resultado de 2009, conforme estimativas da Siscorp.
Outro ponto que, embora já receba mais atenção do mercado, ainda tem de ser aperfeiçoado é a relação com o cliente. “Fomos arrogantes na nossa relação com o consumidor porque queríamos vender os produtos sem ver a necessidade do cliente”, analisou Vieira.
Para ele, ainda há muita coisa para ser feita. “As seguradoras já identificaram a importância de se aproximar do consumidor. Nossa função é organizar este esforço. O mercado de seguros foi o único a se antecipar ao Código de Defesa do Consumidor (CDC)”, relatou.
Na visão de Solange Beatriz, diretora-executiva da CNSeg, o principal desafio da indústria é diminuir a assimetria de informações, pois os consumidores desconhecem a linguagem técnica do setor de seguros. Pensando nisso, a Confederação e a Funenseg realizar um curso voltado para corretores e securitários com base no CDC. “Além deste, temos outros projetos que visam à disseminação de informações sobre seguros”, concluiu.

Aline Bronzati
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
Best Wordpress Adblock Detecting Plugin | CHP Adblock